sexta-feira, 21 de abril de 2017

Devaneios cruzadísticos | Mário de Sá-Carneiro

"Quando eu morrer batam em latas" é o verso de um poema do poeta português Mário de Sá-Carneiro, pedido com a resolução do passatempo do mês de Abril de 2017.

Dentro de poucos dias (26 de Abril de 1916), passam 101 anos sobre a sua morte. O poema FIM foi dos últimos poemas que o poeta escreveu antes de partir. 


Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mário de Sá-Carneiro, Paris, 1916


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Respostas de: Aleme; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita; Baby; Caba; Corsário; Dupla Algravia (Anjerod e Mister Miguel); El-Nunes; Filomena Alves; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Lurdes Polido; Mafirevi; Magno; Magriço; Manuel Amaro, Manuel Carrancha; Olidino; Osair Kiesling; Raquel Atalaya; Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Salete Saraiva e Virgílio Atalaya.

Até breve!

sábado, 1 de abril de 2017

Devaneios cruzadísticos | Mário de Sá-Carneiro

No dia 26 de Abril de 1916, morria em Paris, com vinte e cinco anos, Mário de Sá-Carneiro, um dos poetas fundadores da revista Orpheu

Doze anos depois, uma outra revista, Presença, de Coimbra, publicava a «Tábua Biográfica de Mário de Sá-Carneiro», redigida por outro poeta, co-fundador do Orpheu, o seu grande amigo - Fernando Pessoa.

Contrariando o que indicava a epígrafe da notícía, Pessoa restringiu os dados biográficos às datas e locais de nascimento e escreveu simples e categoricamente: «Sá Carneiro não tem biografia, só génio».

Fazendo no dia 26 deste mês 101 anos que morreu o poeta Mário de Sá-Carneiro, é justo que o AlegriaBreve lhe preste mais esta singela homenagem.

Convido pois os meus amigos a solucionar este problema de palavras-cruzadas e, no final, encontrar um verso (6 palavras nas horizontais) de um poema deste poeta, que foi um dos expoentes do Modernismo português - Mário de Sá-Carneiro (19 de Maio de 1890 – 26 de Abril de 1916).


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HORIZONTAIS: 1 – Charneca; Sempre que. 2 – Encerar; Andar; Electrão-volt [símbolo]. 3 – Oferecer; Interjeição que exprime cansaço; Brilho. 4 – A minha pessoa; Pessoa que é presumida; Vede. 5 – Desaparecer. 6 – Pássaro azul do Canadá; Agridam. 7 – Que produz ano sim, ano não. 8 – Mas; Tareia; Preposição que designa lugar. 9 – Pinotes; Orçamento de Estado [sigla]; Anel. 10 – Rádio [símbolo químico]; O [arcaico]; Atrevimento [plural + figurado]. 11 – Sentinelas; Lisa.

VERTICAIS: 1 – Regra; Alucine. 2 – Vara; Partes. 3 – Possuir; Muar; Alcoólicos Anónimos [sigla]. 4Ordem dos Advogados [sigla]; Bebida que os peruanos preparam com milho; Acho. 5 – Zumbidos; Nesse tempo. 6 – Seguir; Oriental. 7 – Interjeição que exprime dor; Potável. 8 - Altar cristão; Invulgar; Sopro. 9 – Culpada; Interjeição usada para chamar porcos; Liga. 10 – Devota; Pertencias. 11 – Gérmenes [figurado]; Leve.


Clique  Aqui  para imprimir.

Aceito respostas até dia 20 de Abril, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.

Amigos, vemo-nos por aqui?