Ontem, ao final do dia, recebi a triste notícia que o nosso camarada Casimiro Guerreiro de Sá, “O BIGODES”, partiu para a longa jornada que todos havemos um dia de peregrinar. O maroto, com a mania de ir ser sempre à frente, adiantou-se-nos mais uma vez. Provavelmente, mal chegaste, já discutiste com o Capitão lá do céu. Eras o primeiro a contestar uma ordem, mas eras o primeiro arregaçar as mangas e mãos à obra. Homem bom, de uma generosidade sem limites. Não tiveste uma vida fácil. Descansa enfim na mão de Deus, na sua mão direita. Até um dia, amigo.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
terça-feira, 26 de maio de 2020
Devaneios cruzadísticos │Alexandre Herculano
"A Dama Pé de Cabra" é o nome de uma obra do escritor português Alexandre Herculano (181o-1877), pedido com a resolução do passatempo referente ao mês de Maio de 2020.
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Recebi respostas de: Aleme; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita Marçal; Baby; Caba; Candy; Corsário; Dupla Algarvia (Anjerod e Mister Miguel); El-Danny; El-Nunes; Elvira Silva; Fernando Semana; Filomena Alves; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Julieta; Juse; Mafirevi; Magno; Manuel Amaro; Manuel Carrancha; Manuel Ramos; Maria de Lourdes; My Lord; Neveiva; Olidino; O. K.; Paulo Freixinho; Par de Pares; Reduto Pindorama (Agagê, Joquimas e Samuca); Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Salete Saraiva; Seven; Socrispim; Somar; Virgílio Atalaya e Zabeli.
A todos agradeço.
Até ao próximo!
sexta-feira, 1 de maio de 2020
Devaneios cruzadísticos │Alexandre Herculano
Alexandre Herculano foi o introdutor do romantismo em Portugal, a par de Almeida Garrett. Nasceu em Lisboa, no dia 28 de Março de 1810, no Pátio do Gil, perto da actual Assembleia da República. De origem pobre, o pai, Teodoro, era um modesto funcionário público; a mãe, Maria do Carmo, era doméstica.
Nasceu no ano da última invasão francesa, nos anos difíceis de 1810, 1811 e 1812. Passou os últimos anos da sua vida, de 1867 a 1877, em Vale de Lobos, Santarém. Hoje, na casa vive um bisneto de Paulino da Cunha e Silva, que era vizinho de então e a quem Alexandre Herculano legou a propriedade com a condição de cuidar da mulher, D. Mariana Meira, até ao final da sua vida. É célebre a "janela do gabinete", que era o seu local de trabalho e onde ele escreveu muito da sua obra.
Alexandre Herculano entrou numa conspiração (não se sabe ao certo) em 1831, a qual foi severamente reprimida. Aproveitou uma fragata francesa, fundeada no Tejo, para fugir para França. Era um simples soldado. Mais tarde, foi para Inglaterra e depois para os Açores, onde aderiu à Revolução Liberal.
Estava no Porto quando o rei D. Pedro IV o nomeou 2º bibliotecário da Biblioteca Pública. Herculano permaneceu fiel aos seus ideais políticos e à Carta Constitucional, que o impediu de aderir ao Setembrismo (1836). Foi então que publicou “A Voz do Profeta” que escandalizou o país. Tratou-se de uma proclamação solene, bíblica. Profetizava a morte do país. Fundou a revista “Panorama”, onde escreveu sobre tudo.
Foi nomeado redactor do Diário do Governo, que, ao tempo, tinha uma parte literária. Mais tarde, o rei consorte D. Fernando de Saxe, nomeou-o responsável pela Biblioteca Nacional. Iniciou a escrita de romances históricos, com destaque para “Eurico, o Presbítero”, "O Monge de Cister” e “O Bobo”. Daí partiu para a “História de Portugal” que escreveu até ao rei Afonso III. Deitou abaixo alguns mitos, como o "Milagre de Ourique", o que levantou uma enorme polémica no país. Inovou quanto ao casamento civil e defendeu energicamente o ensino politécnico.
Nos últimos anos, Alexandre Herculano foi lavrador, produzindo, particularmente, azeite e vinho. Ganhou prémios. Foi famoso o “Azeite Herculano”. Nestes anos, escreveu muito. Organizou os “Opúsculos”. Numa visita à casa, podemos ver o quarto onde morreu. Lá estão o barrete que tinha na cabeça e as últimas pantufas. “Abram os vidros, deixem-me ver as árvores”, disse ele ao morrer. Grande manifestação de pesar nacional quando morreu em 18 de Setembro de 1877. Parece que a nação ficou viúva quando ele morreu, foi grande a manifestação de pesar. Encontra-se sepultado, em jazigo monumental, no Mosteiro dos Jerónimos.
Convido os meus amigos a solucionar este problema de Palavras-Cruzadas e encontrar, no final, o título (5 palavras nas horizontais) de uma obra do escritor português Alexandre Herculano (1810 – 1877).
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VERTICAIS: 1 – Via [figurado]; Privar [figurado]. 2 – Reteso; Íntegra. 3 – Lutécio [símbolo químico]; Rezas; Porcelana antiga de cor amarela e de origem chinesa. 4 – Defeito; Longe; Rádio [símbolo químico]. 5 – Preferiu; Sem juízo [figurado]. 6 – Transito. 7 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de nuca; Pequena ânfora de barro. 8 – Mau humor [popular]; Transmitis; Indício. 9 – Sufixo nominal de origem latina que tem sentido diminutivo, por vezes pejorativo; Diminuir; Larga faixa de seda usada na cintura para cingir o quimono. 10 – Variedade de trigo; Apoie. 11 – Alenta; Firmas.
Dicionário adoptado: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao
Aceito respostas até dia 25 de Maio, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.
Vemo-nos por aqui?
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