Almeida Garrett nasceu no Porto no dia 4 de Fevereiro de 1799. Há, portanto, 214 anos. Veio a falecer em Lisboa no dia 9 de Dezembro de 1854. Viveu assim a 1ª metade do Século XIX. Período dramático e doloroso. Dele se disse que era no Parlamento o maior orador, não ficando a dever nada a Demóstenes. Gostava muito de aplausos.
Foi um grande impulsionador do teatro em Portugal e, ainda, uma das maiores figuras do romantismo português. Foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional D. Maria II.
Deixou-nos “Viagens na Minha Terra” que é muito mais que um romance que narra os amores entre o Carlos e a Joaninha. Às vezes, é um verdadeiro Manual de Política: " E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infâmia, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?"
Deixou-nos, também, “Folhas Caídas”, uma colectânea de poesias líricas. É a última e a mais importante obra do autor. A obra teve grande sucesso devido sobretudo à atmosfera erotizante de algumas das suas composições.
O livro foi editado sem nome de autor. Porém, exposto na Bertrand, foi descoberto por Alexandre Herculano: “Isto não pode ser escrito senão pelo Almeida Garrett. Aquele diabo ainda não sabe o que fazer com o talento que tem!»
Sem comentários:
Enviar um comentário