Viriato da Cruz é um poeta angolano. Nasceu em Angola, na cidade de Porto Amboim em 1928. Foi militante destacado no Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), tendo ascendido a secretário-geral em 1960. Dois anos depois, abandonou o cargo de secretário-geral do MPLA, devido a insanáveis divergências com o presidente do movimento, Agostinho Neto. Acabou expulso em 1963, mas, valendo-se dos contactos anteriores, foi para Pequim em 1966, onde fixou residência.
Os dirigentes chineses receberam-no de braços abertos, mas, mais tarde, veio a cair em desgraça, por progressivamente se ter afastado das teses maoístas. Veio a falecer no dia 13 de Junho de 1973, sendo humilhante a forma como as autoridades chinesas trataram do seu enterro no cemitério dos estrangeiros: entaipado entre quatro tábuas, transportado num camião militar.
Tem uma obra poética interessante. Foi considerado um importante impulsionador de uma poesia angolana, nas décadas de 40 e 50.
Deixou-nos o poema “Namoro”, que é esta linda história de amor, aqui aqui contada pelo Fausto.
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