terça-feira, 28 de novembro de 2017

Quantas madrugadas tem a noite


Quando cheguei ao fim de “Quantas Madrugadas Tem a Noite”, do escritor angolano Ondjaki, fui reler a Sinopse do livro, que me suscita o seguinte comentário por não estar de acordo com o que ali é dito. Diz-se lá:

"Quantas Madrugadas Tem a Noite" está destinado a ser um marco na literatura angolana e na literatura de língua portuguesa em geral. Com uma extraordinária mestria narrativa, Ondjaki conta aqui uma história em que não se sabe o que admirar mais, se a fulgurante imaginação do autor, se a sua capacidade para a criação de tipos e situações carregados de significado, se a sua capacidade para elevar a linguagem coloquial a um altíssimo nível literário. O humor, a farsa, o lirismo, a tragédia, o horror, todos estes sentimentos são aqui convocados e expostos, com a fluência de quem conta, simplesmente, uma história, na Luanda dos dias de hoje.”

A discordância está no que é dito logo no primeiro parágrafo. O livro está, na minha modesta opinião, longe de ser um marco da literatura, especialmente na literatura da língua portuguesa. Acho exagerado (entusiamo de livreiro?).

Na verdade, o livro não me deixou, confesso, marcas significativas, mas levei-o até ao fim. Propûs-me ler o livro? Há-que lê-lo!

1. Narrador
Para mim, a marca que fica deste “Quantas Madrugadas Tem a Noite” é que estamos perante um narrador muito especial. Ele aparece ao longo de toda a narrativa como sendo uma terceira pessoa (ainda que omniciente), mas, no final, para surpresa do leitor, revela ser ele, o Adolfo, a personagem principal, que o torna um narrador-protagonista, ou seja, um narrador autodiegético. “o morto, esse morto que lhe bebemos aqui…, tou ta pôr: esse morto sou eu!, AdolfoDido, eu mesmo!”, diz ele a pág. 233 (a 10 páginas do fim do livro!).


2. Enredo
A história do livro gira à volta dum morto (um morto que afinal volta à vida!), o AdolfoDido, que acaba preso (o seu cadáver) pela polícia e é disputado por duas viúvas, que se dizem legítimas (DonaDivina e KiBebucha), para conseguirem a pensão de viuvez, e pelo meio, há muitas peripécias para enterrar o morto, tudo entrelaçado com outras pequenas histórias adjacentes, incluindo a criação do Sindicato Nacional das Prostitutas, imagine-se, e, ainda, reflexões, mais ou menos sérias, sobre os portugueses, o racismo, Jesus Cristo, etc…


3.Espaço
O espaço da narrativa é a cidade de Luanda, porque é a capital, porque é o refúgio dos que vieram do interior, onde a guerra civil foi mais intensa. O autor escreve sobre Luanda, para os seus habitantes. É a sua cidade. Nasceu lá. É a cidade da sua eleição. Todavia, Luanda é uma cidade de grandes contrastes. Por um lado, os seus belos cenários naturais, a baía, as praias, os deslumbrantes poentes fortemente amarelados; por outro, as imagens duma realidade feita de musseques cheios de buracos, mosquitos, lama…o autor descreve a cidade cinematograficamente, citando nomes de ruas, bairros, estabelecimentos comerciais…deste modo, ele procura tornar o leitor mais intimo da cidade.

4.Tempo
O narrador conta-nos, afinal, a sua história durante uma tarde e uma noite. O tempo cronológico é, portanto, uma parte do dia. «Calma, vou-te explicar tudo, o tintim pelo tintim, temos a tarde toda e se for preciso, tu sabes, depois da tarde vem a noite, nada de pressas…», diz o autor a pp 14
O tempo histórico decorre sobretudo nos anos seguintes ao termo da Guerra Civil, a qual, embora tenha terminado, o autor faz duras críticas a vários problemas sociais que ainda persistem na cidade de Luanda.
Aqui, a diferença entre o tempo narrado e a narrativa é muito pequeno, visto que o romance menciona morte de Jonas Savimbi, ocorrida em Fevereiro de 2002, sendo que o livro foi publicado em Angola e em Portugal no ano de 2004.

5. Estilo
Coloquial, indubitavelmente. É, pelo que ainda pouco lhe conheço, a sua imagem de marca. Ondjaki revela-se nesta narrativa um contador de stórias. Um longo monólogo, com um ouvinte que só escuta (é cada um de nós). […] Mas, epá, vamos só desequilibriar umas birras; sentas aí, nas calmas, eu te pago em estória, isso mesmo, uma pura estória daquelas com peso de antigamente…[…], di z o autor a pp 14.

6. Personagens
A personagem principal é AdolfoDido. Pode-se considerar um azarento. Mesmo depois de morto, não consegue encontrar descanso. Por causa da dúvida sobre o que teria ocasionado sua morte, mesmo depois da autópsia, ele vê-se impedido de ser enterrado. O caixão anda em bolandas, enquanto as duas mulheres, que se dizem legítimas, disputam a pensão de viuvez.
BurkinaFaçam é anão, largou os estudos, tem uma frota de táxis, é o mais rico de todos, conquistador de damas. Chega a fundar o Sindicato Nacional das Prostitutas, para agradar às suas amigas meretrizes e também para obter vantagens no ramo.
Outra personagem importante é Jaí (abreviatura de Venhojaí), este também com uma caratcterística física bem marcante. É albino e, por esta particularidade, chegou a ser ameaçado de morte (havia a crença que os albinos tinham um líquido no cérebro que curava a SIDA!). Professor, assaz culto, integro, afastou-se do MPLA. Participou em iniciativas das ONG,s.
Outra personagem é uma senhora chamada KotaDasAbelhas. Ela, o Cão e as suas abelhas. Seres alegóricos? Por um lado, as abelhas produzem o mel, símbolo de todas as doçuras; por outro, o Cão, que vivia no melhor quarto da casa, é o terror e o medo.

Há ainda o desfile de outras personagens, menos presentes na narrativa.
PCG (Pisa com gêto), mais um com uma falha numa perna, que o faz andar mancando. Representa, porventura, os problemas sofridos pelas crianças de rua.

As amigas prostitutas de Brurkina, Eva e Madalena. Outros nomes com significado, talvez (o pecado e o prazer sexual?)

E DonaDivina, a primeira dama de Adolfo. Recebe este nome, talvez, por não ter nada de santa. Será assim?

E Kibebucha, a outra senhora que se dizia também legítima de Adolfo. Um nome também marcado pelo tipo físico. Um peso talvez exagerado, assim atarraxada e mesmo assim desejada pelos homens.

E muitos outros nomes: a Juíza Meritissima (curiosa a inversão dos termos), o padre, o Gadinho (um pejorativo, demonstrando o seu baixo posto na hierarquia, quiça uma caricatura da polícia angolana), o Sete (motorista do anão, sete porque já por sete vezes tinha batido com o carro, sempre fim de ano, na mesma esquina da Ilha – pp 52).

Mais alguns comentários

A oralidade da escrita
Do léxico à sintaxe são perceptíveis os traços de oralidade popular de Angola. Aliás, a oralidade na transmissão de conhecimentos é, como sabemos, uma marca da cultura africana.

As homenagens
A multiplicidade de homenagens que o autor presta a nomes da cultura angolana e não só. Luandino Vieira (outro apaixonado por Luanda e cuja produção parece ter sido importante para a sua formação literária), Pepetela (o Kota Pepe), Ruy Duarte de Carvalho (pp 39), Manuel Rui, Manuel Tavares (que aqui ele designa por Kota Tavares), e, ainda, outras referências como Guimarães Rosa (Kota Guimarães), Jorge Palma (cantando Eternamente Tu – pp 133), Caetano Veloso (cantando Vaca Profana – pp 101), Nikos Hazántzakis (uma citação de Cristo Recrucificado – pp71), Adélia Prado (citação de Solte os cachorros – pp 229), Pierre Bourdieu (citação de Meditações Pascalianas – pp 167), Pablo Neruda, Manoel de Barros (se fosse a Angola ficaria Manel do barro! – pp 146) e outros nomes…

O autor e Mia Couto.
Desde o início da leitura somos levados a pensar, inevitavelmente, em Mia Couto. Há, sem sombra de dúvida, uma infuência, bem vísivel ao longo do texto, do escritor moçambicano. São de Mia Couto estas palavras: «Este jovem, este Ondjaki, experimentou muito cedo essa embriaguez. Bebeu dessa poção e agora se tornou em estório-dependente. Se tivesse que ser punido teria que responder não apenas pelo consumo mas pela produção e distribuição dessa droga.» A poção (ou a droga), a que Mia Couto se refere, será certamente a própria literatura.

A alegria de ouvir
Ora aqui está uma coisa que me agradou de sobremaneira, no livro. Também a alegria de ouvir é considerada, por Ondjaki, um verdadeiro dom. O facto de o interlocutor do romance Quantas madrugadas tem a noite ser apenas um ouvinte não desmerece este; o próprio narrador percebe a importância deste na narrativa: “Ouve inda, quero te agradecer puramente, ouviste bem a minha estória. Afinal, não só aquele que conta que conta: quem escuta calado também faz a estória». Confessa o narrador (aqui já também o protagonista da história) a pp 233. “Quem escuta calado também faz a estória”, gostei.

A chuva
Durante todo o tempo da narrativa chove sem cessar. Eu penso que a chuva alegoriza o auge dos problemas que, como uma tempestade, cairam sobre a cidade de Luanda. É verdade que a água é de simbologia ambígua. Mas aqui, do que se trata é de um dilúvio que alaga a cidade causando imensos problemas, mas ao mesmo tempo, ao cessar, ela lava a cidade, irrigando a terra donde germinarão sementes. A chuva também pode ser interpretada como uma metáfora da guerra civil. O cessar da chuva foi celebrado como uma festa, uma vitória. Não será por mero acaso que a chuva pára quando o Cão é morto. O Cão era o terror e o medo e simbolizava todos os males que se haviam abatido sobre a sociedade luandina.
Não é por acaso, penso, que o autor cita, em epigrafe do capítulo em que descreve a morte do Cão, com o seguinte provérbio kimbundu «Tem que morrer o defeituoso, para que o defeito acabe». pp 203.

Penso, em jeito de conclusão, que não obstante a focalização dos imensos problemas existentes em Luanda, Ondjaki pretende deixar um visão optimista. Todo o livro é movido por uma vontade de escrever, sendo que a alegria se dá pelo próprio prazer de contar a estória.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Devaneios cruzadísticos │António Nobre

"É o livro mais triste" é parte do último verso dum poema do poeta português António Nobre, pedido com a resolução do passatempo referente ao mês de Novembro de 2017. Eis o poema: 

Memória

Ora isto, Senhores, deu-se em Trás-os-Montes,
Em terras de Borba, com torres e pontes.
Português antigo, do tempo da guerra,
Levou-o o Destino pra longe da terra.
Passaram os anos, a Borba voltou,
Que linda menina que, um dia, encontrou!
Que lindas fidalgas e que olhos castanhos!
E, um dia, na Igreja correram os banhos.
Mais tarde, debaixo dum signo mofino,
Pela lua-nova, nasceu um menino.
O mães dos Poetas! sorrindo em seu quarto,
Que são virgens antes e depois do parto!
Num berço de prata, dormia deitado,
Três moiras vieram dizer-lhe o seu fado
(E abria o menino seus olhos tão doces):
"Serás um Príncipe! mas antes... não fosses."
Sucede, no entanto, que o Outono veio
E, um dia, ela resolve ir dar um passeio.
Calcou as sandálias, tocou-se de flores,
Vestiu-se de Nossa Senhora das Senhoras:
"Vou ali adiante, à Cova, em berlinda,
António e já volto..." E não voltou ainda!
Vai o Esposo, vendo que ela não voltava,
Vaí lá ter com ela, por lá se quedava.
Ó homem egrégio! de estirpe divina,
De alma de bronze e coração de menina!
Em vão corri mundos, não vos encontrei
Por vales que fora, por eles voltei.
E assim se criou um anjo, o Diabo, a lua;
Ai corre o seu fado! a culpa não é sua!
Sempre é agradável ter um filho Virgílio,
Ouvi estes carmes que eu compus no exílio,
Ouvi-os vós todos, meus bons Portugueses!
Pelo cair das folhas, o melhor dos meses,
Mas, tende cautela, não vos faça mal...
Que é o livro mais triste que há em Portugal!

António Nobre │Só


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Respostas de: Aleme; André Nabais; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita; Baby; Caba; Corsário; Dupla Algarvia (Anjerod e Mister Miguel); El-Nunes; Elvira Silva; Feranames; Filomena Alves; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Bentes; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Mafirevi; Magno; Magriço; Manuel Amaro; Manuel Carrancha; Manuel Ramos; Maria de Lurdes; My Lord; Olidino; Osair Kiesling; Paulo Freixinho, Raquel Atalaya; Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Salete Saraiva, Somar e Virgílio Atalaya.

Até ao próximo!

domingo, 19 de novembro de 2017

Para a Memória de António Nobre

PARA A MEMÓRIA DE ANTÓNIO NOBRE
(um contributo de Pessoa para se perceber melhor o poeta António Nobre)

Quando a hora do ultimatum abriu em Portugal, para não mais se fecharem, as portas do templo de Jano, o deus bifronte revelou-se na literatura nas duas maneiras correspondentes à dupla direcção do seu olhar. Junqueiro — o de «Pátria» e «Finis Patriae» — foi a face que olha para o Futuro, e se exalta. António Nobre foi a face que olha para o Passado, e se entristece.

De António Nobre partem todas as palavras com sentido lusitano que de então para cá têm sido pronunciadas. Têm subido a um sentido mais alto e divino do que ele balbuciou. Mas ele foi o primeiro a pôr em europeu este sentimento português das almas e das coisas, que tem pena de que umas não sejam corpos, para lhes poder fazer festas, e de que outras não sejam gente, para poder falar com elas. O ingénuo panteísmo da Raça, que tem carinhos de espontânea frase para com as árvores e as pedras, desabrochou nele melancolicamente. Ele vem no Outono e pelo crepúsculo. Pobre de quem o compreende e ama!

O sublime nele é humilde, o orgulho ingénuo, e há um sabor de infância triste no mais adulto horror do seu tédio e das suas desesperanças. Não o encontramos senão entre o desfolhar das rosas e nos jardins desertos. Os seus braços esqueceram a alegria do gesto, e o seu sorriso é o rumor de uma festa longínqua, em que nada de nós toma parte, salvo a imaginação.

Dos seus versos não se tira, felizmente, ensinamento nenhum. Roça rente a muros nocturnos a desgraça das suas emoções. Esconde-se de alheios olhos o próprio esplendor do seu desespero. Às vezes, entre o princípio e o fim de um seu verso, intercala-se um cansaço, um encolher de ombros, uma angústia ao mundo. O exército dos seus sentimentos perdeu as bandeiras numa batalha que nunca ousou travar.

As suas ternuras amuadas por si próprio; as suas pequenas corridas de criança, mal-ousada, até aos portões da quinta, para retroceder, esperando que ninguém houvesse visto; as suas meditações no limiar; ...e as águas correntes no nosso ouvido; a longa convalescença febril ainda por todos os sentidos; e as tardes, os tanques da quinta, os caminhos onde o vento já não ergue a poeira, o regresso de romarias, as férias que se desmancham, tábua a tábua, e o guardar nas gavetas secretas das cartas que nunca se mandaram... A que sonhos de que Musa exilada pertenceu aquela vida de Poeta?

Quando ele nasceu, nascemos todos nós. A tristeza que cada um de nós traz consigo, mesmo no sentido da sua alegria é ele ainda, e a vida dele, nunca perfeitamente real nem com certeza vivida, é, afinal, a súmula da vida que vivemos — órfãos de pai e de mãe, perdidos de Deus, no meio da floresta, e chorando, chorando inutilmente, sem outra consolação do que essa, infantil, de sabermos que é inutilmente que choramos.
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Fernando Pessoa, Textos de Crítica e de Intervenção. Lisboa: Ática, 1980. - 115.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Devaneios cruzadísticos │António Nobre

No presente ano assinalam-se 150 anos do nascimento de três eminentes escritores de língua portuguesa: Raúl Brandão, Camilo Pessanha e António Nobre, os dois últimos já "homenageados" pelo AlegriaBreve. E, como não há duas sem três (diz o povo na sua imensa sabedoria), chegou a hora de dedicar o passatempo deste mês a António Nobre

O poeta nasceu no dia 16 de Agosto de 1867, no Porto, mas a infância e a adolescência foram passadas entre Leça da Palmeira (onde o pai, antigo emigrado no Brasil, possuía uma quinta) e a Foz do Douro. O poeta gostava muito de Leça. Numa carta a um amigo, dizia: “Tenho educado a minha alma em Leça”.

Foi para Coimbra com 18 anos. Chumbou dois anos seguidos, sem conseguir passar do primeiro ano. Não gostava lá muito de estudar. Foi para Paris, onde se licenciou em Ciências Jurídicas. Concorreu à carreira diplomática, onde teve a ajuda de Eça de Queirós. Todavia, não chegou a exercer, porque, entretanto, ficou doente com uma tuberculose pulmonar. Morreu na cidade do Porto, no ano de 1900, com apenas 33 anos.

É uma figura de proa entre os grandes poetas da literatura portuguesa, com as obras "" (Paris, 1892), "Despedidas" (1902) e "Primeiros Versos" (1921), os dois últimos publicados já depois da sua morte.

Foi um Homem Só. Correu o mundo, mas sempre com saudades da sua terra, que não dos políticos «...Nada me importas, País! seja meu Amo/O Carlos ou o Zé da T´resa...Amigos,/Que desgraça nascer em Portugal!». Um imenso vazio. Poemas muito auto-biográficos. "" é um livro de versos profundamente triste, profundamente dramático. «...tende cautela, não vos faça mal.../Que é o livro mais triste que há em Portugal!».

É com enorme prazer que convido os meus amigos a solucionar este passatempo de palavras-cruzadas e, no final, encontrar parte do último verso (5 palavras nas horizontais) dum poema deste poeta português, injustamente esquecido, António Nobre (1867 – 1900 ).

(este problema respeita as Regras da Acentuação Gráfica)


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HORIZONTAIS: 1 – Descanso; Fecundo. 2 – Tinham como destino; Interjeição que se usa como chamamento. 3 – Berílio [símb. químico]; Liberto; Crómio [símb. químico]. 4 – Indigna; Condiz (com); Pertencer. 5 – Comilão; Falta. 6 – Vede; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de abelha. 7 – Ainda; Doloroso. 8 – Reza; Espanque; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de gás. 9 – Sódio [símb. químico]; Sova; Nota musical. 10 – Suavidade [figurado]; Evoluído. 11 – Vive no desterro; Alento.

VERTICAIS: 1 – Frouxo; Baralho. 2 – Período; Sulca. 3 – Graceja; Lugar elevado; Muar. 4 – Dano; Repetição; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de zelo. 5 – Olvides; Esperta. 6 – Fala; Acento. 7 – Salvo; Linguagem ininteligível. 8 – Laço [figurado]; Prefixo, de origem grega, que exprime a ideia de sobre; Ácido desoxirribonucleico [sigla]. 9 – Malévola; Acentua; Interjeição que exprime espanto. 10 – Feição [figurado]; Conserva. 11 – Criado velho [regionalismo]; Arrepio.

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Aceito respostas até dia 20 de Novembro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.

Vemo-nos por aqui?