quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Devaneios cruzadísticos │Maria Velho da Costa

"Casas Pardas" é o título de uma obra da escritora portuguesa Maria Velho da Costa (1938 - 2020), pedido com a resolução do passatempo referente ao mês de Agosto de 2020.


Recebi respostas de: Aleme; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita Marçal; Baby; Caba; Candy; Corsário; Dupla Algarvia (Anjerod e Mister Miguel); El-Danny; El-Nunes; Elvira Silva; Fernando Semana; Filomena Alves; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Julieta; Juse; Madobar; Mafirevi; Magno; Manuel Amaro; Manuel Carrancha; Manuel Ramos; Maria de Lourdes; My Lord; Neveiva; Olidino; O. K.; Paulo Freixinho; Par de Pares; Reduto Pindorama (Agagê, Joquimas e Samuca); Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Salete Saraiva; Seven; Socrispim; Somar; Virgílio Atalaya e Zabeli.

Grato a todos.
Até ao próximo!

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

A Ericeira é um paraíso


Com licença da Alice Vieira (Crónicas de Alice Vieira - No Centro do Paraíso), que gosta tanto da Ericeira como eu.

«Hoje vou falar-lhes do paraíso. 

O meu é a Ericeira—a que eu chamo a minha pátria. 

Vivi aqui em criança, numa moradia junto à estrada que é hoje um prédio de quatro andares. Depois ainda vivi em mais três casas diferentes, uma delas ao lado da praça de touros. A casa ainda existe, a praça de touros é que não. Fui lá uma vez, e quem toureava chamava-se “La Princesa”, e precisava da praça toda para conseguir virar o cavalo. Não deve ter tido grande futuro. 

Agora moro no primeiro andar de uma moradia, perto da praia, com varandas para o mar–e numa das ruas principais da vila. Quando fui fazer o contrato, um dos funcionários da Câmara até exclamou “como é que conseguiu uma casa num lugar destes?” 

É claro que a Ericeira não é paraíso para todos. O sol raramente nasce antes das 4 da tarde, e a água do mar digamos que não é lá muito quente (mas quem quiser água quente, toma banho na banheira). Por isso o Prof Hermano Saraiva costumava dizer “a Ericeira não tem banhistas, só tem devotos”. 

Mas devotos incondicionais. Que gostam das praias, do mar, das rochas, das ruas, das casas azuis e brancas, dos cafés, dos bares. 

Eu confesso que tenho má fama porque passo a vida nos bares dos meus amigos. (Em tempos normais, agora com o vírus, os bares, para sobreviverem, transformaram-se em snack-bares). 

Um dia uma das minhas amigas que têm bares ligou-me a avisar que estava lá um postal para mim. Fui buscá-lo. Dizia só: “Alice Vieira-Ericeira”. Então o carteiro tinha batido à porta do bar e tinha dito: “entregue-lhe, que eu sei que ela está sempre aqui caída.” 

E acreditem que estive mesmo a falar do paraíso

E eu da Ericeira devoto me confesso!

sábado, 1 de agosto de 2020

Devaneios cruzadísticos │Maria Velho da Costa

Maria Velho da Costa - que o AlegriaBreve homenageia este mês - foi uma das co-autoras, juntamente com Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, de "Novas Cartas Portuguesas" (1972), uma obra literária que denunciava a censura do regime do Estado Novo, que exaltava a condição feminina e a liberdade de valores para as mulheres, e que valeu às três autoras um processo judicial, suspenso depois da revolução de 25 de Abril de 1974.

Nasceu em Lisboa, em 1938, e faleceu recentemente, nesta mesma cidade, no dia 23 de Maio de 2020.

Licenciada em Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e formada em Grupanálise pela Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria, foi leitora do King's College em Londres, secretária-adjunta da Cultura (1979) presidente da Associação Portuguesa de Escritores e adida cultural em Cabo Verde (1988-1991).

É autora de uma vasta obra, meritoriamente reconhecida pelos muitos prémios com que foi agraciada, com relevo para o Prémio Vergílio Ferreira, da Universidade de Évora, em 1997, para o Prémio Camões, em 2002 e o Grande Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores, em 2013.

Um destaque especial, ainda, para a peça de teatro "Madame", em que faz encontrar em cena duas personagens femininas dos autores maiores do Realismo em língua portuguesa: Eça de Queirós e Machado de Assis. A peça foi foi interpretada por Eunice Muñoz e Eva Wilma e encenada por Ricardo Pais, no Teatro Nacional de São João.

Desta vez, convido os meus amigos a solucionar este problema de Palavras-Cruzadas, sendo que, a final, poderão encontrar o título (2 palavras nas horizontais) de uma obra da escritora portuguesa Maria Velho da Costa (1938 – 2020).


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HORIZONTAIS: 1 – Esfomeada [Brasil]; Firmas. 2 – Irreflexão [figurado]; Fenda. 3 – Juntei; Cosmético para colorir as pestanas. 4 – Dedicado; Útil; Convinha. 5 – Diz-se do diamante em bruto; Forma. 6 – Larápios [figurado]. 7 – Toque; Esticados. 8 – Mais [antiquado]; Sigas; Gosto. 9 – Completo; Gritos de alegria. 10 – Aplicar; Nubladas. 11 – Enfiada; Juízo [figurado]. 

VERTICAIS: 1 – Muda; Tirar [Brasil]. 2 – Engano [figurado]; Mina. 3 – Despachas; Seguro. 4 – Bata; Descobrir; Vergasta. 5 – Causa; Pátrio. 6 – Derrotas. 7 – Sarilhos [Brasil]; Sucediam. 8 – Aperfeiçoa [figurado]; Modo [figurado]; Acha graça a. 9 – Acordo; Agradado. 10 – Limpas; Quotidiano. 11 – Devasso; Anulo.

Clique Aqui  para abrir e imprimir o PDF.


Aceito respostas até dia 25 de Agosto, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 

Vemo-nos por aqui?