sexta-feira, 1 de julho de 2016

Devaneios cruzadísticos - José Régio

José Régio. pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde, a 17 de Setembro de 1901, e faleceu, na mesma cidade, a 22 de Dezembro de 1969. Todavia, podemos dizer que José Régio dividiu a sua vida por duas terras que muito amou:

Vila do Conde, onde nasceu: Vila do Conde, espraiada / Entre pinhais, rio e mar!/ - Lembra-me Vila do Conde,/Já me ponho a suspirar/ (...)

Portalegre, onde viveu grande parte da sua vida (1928 a 1967): Em Portalegre, cidade / Do Alto Alentejo, cercada / De serras, ventos, penhascos, /oliveiras e sobreiros /Morei numa casa velha, / Velha, grande, tosca e bela / à qual quis como se for / feita para eu morar nela/ (…)

Foi porventura o único escritor em língua portuguesa a dominar com grande e igual mestria todos os géneros literários: poeta, dramaturgo, romancista, novelista, contista, ensaísta, cronista, jornalista, crítico, autor de diário, memoralista, epistológrafo e historiador de literatura. 

Em 1927, com Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões, fundou a revista Presença, que veio a ser publicada, irregularmente, durante treze anos. Esta revista marcou o segundo modernismo português, que teve como principal impulsionador e ideólogo justamente José Régio. 

Como escritor, José Régio é considerado um dos grandes criadores da moderna literatura portuguesa. Reflectiu em toda a sua obra problemas relativos ao conflito entre Deus e o Homem, o indivíduo e a sociedade.

Hoje em dia as suas casas em Vila do Conde e em Portalegre são Casas-Museu, por onde  já peregrinei e cuja visita aconselho vivamente. Em ambas, sobretudo na de Portalegre, deslumbramo-nos com um rico acervo de arte sacra e de arte popular.

De sorte que desafio os meus amigos a solucionar este problema e, no final, encontrar um verso (6 palavras nas horizontais) do poema Toada de Portalegre do poeta português José Régio.


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HORIZONTAIS: 1 – Fruto seco; Pessoas. 2Instituto do Comércio Externo de Portugal [sigla]; Leito conjugal. 3 – Adoráveis; Senhora. 4De + a [contracção]; Igual; Firma. 5 – Desejo; Tecido de algodão bengali. 6 – Grosseira. 7 – Bloqueio; Indigna. 8 – Saudar; Período de doze meses; Pronome pessoal que designa a segunda pessoa do singular e indica a pessoa a quem se fala. 9 – Pedras de amolar; Culpa. 10 – Leitoa; Formosa. 11 – Mentira [figurado]; Disformes.

VERTICAIS: 1 – Graça [figurado]; Cai. 2 – Reconhece o mérito de; Desaparecer [figurado]. 3 – Preposição que designa ausência; Invólucro. 4 – Anúncio; Dar à luz; Sufixo nominal, de origem latina, que na formação de adjectivos e substantivos, exprime a ideia de agente. 5 – Gosto; Período. 6 – Fatia. 7 – Nome vulgar do óxido de cálcio; Bolo pequeno, doce ou salgado, geralmente servido com manteiga. 8 – Outra coisa [antiquado]; Rema em sentido contrário para retroceder; Esfera. 9 – Enchem até à borda; Monarca. 10 – Estimas; Arte pobre. 11 – Juntas; Fama [plural].


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Aceito respostas até dia 20 de Julho, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.

Até breve! 

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