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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Devaneios cruzadísticos │ Sebastião da Gama

"O Segredo é Amar" é o título de uma obra do poeta português português Sebastião da Gama, pedido com a resolução do passatempo de Palavras Cruzadas, referente ao mês de Abril de 2024.


Recebi respostas de: Alabi; Aleme; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita Marçal; Caba; Candy; El-Danny; Filomena Alves; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Juse; Mafirevi; Magno; Manuel Amaro; Maria de Lourdes; My Lord; Neveiva; Odemi; Olidino; Paulo Freixinho; PAR DE PARES; Reduto Pindorama (Agagê, Joquimas e Samuca); Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Sepol; Seven; Socrispim; Somar; TRIO SUL-MINAS (Crispim, Loanco e O. K.), Virgílio Atalaya e Zabeli.

Até ao próximo "devaneio"!?

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Onde é que eu estava no 25 de Abril de 1974?


Por esta hora, estava dentro do comboio numa viagem do Fundão até Lisboa. Ao encontro da revolução, sem o saber. Ao tempo, cumpria o serviço militar obrigatório em Angola (1972-1974), mas estava no Continente em férias. No Fundão, em casa dos meus pais. Na véspera tomara a decisão, amanhã vou até Lisboa, para estar uns dias com o meu irmão. E, assim, tomei o comboio na estação do Fundão às 7h30m.

Em Castelo Branco, o comboio esteve parado quase 1 hora sem se saber o que se passava. O mais provável seria uma avaria. Não, há uma revolução em Lisboa, correu célere a notícia entre os passageiros. O comboio lá arrancou em direção a Lisboa. Chegou a Santa Apolónia, por volta das 13 horas.

Não havia autocarros, nem eléctricos, nem táxis. Tive de ir a pé até Santos ao encontro do meu irmão. Passei pelo Terreiro do Paço, mas, naquela hora, já não estava o Salgueiro Maia.

Com o meu irmão, viemos até à Baixa, até ao Rossio, onde assisti às primeiras manifestações em liberdade. Estive na Praça Camões, passei ao lado do Largo do Carmo, onde tudo se consumou. Tenho muita pena.

Ouvi os primeiros gritos de ordem. "O povo unido jamais será vencido", "Nem mais um soldado para o Ultramar". No meio daquele grande entusiasmo, nos dias seguintes, amigos ainda me disseram, já não voltas a Angola. "Nem mais um soldado para o Ultramar". Não, terminadas as férias, voltei a Angola para me juntar aos meus camaradas de guerra, então estacionados em Cabinda. 

No dia 20 de Novembro de 1974, regressámos ao Continente. Vínhamos quase todos. Apenas uma perda, por acidente de viatura.

Para a história fica este vídeo com as fotografias que tirei nos dias 25 e 26 e Abril, em Lisboa.


segunda-feira, 1 de abril de 2024

Devaneios cruzadísticos │ Sebastião da Gama

O AlegriaBreve evoca, este mês, o 1º centenário do nascimento do poeta Sebastião da Gama. Nasceu em Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal, no dia 10 de Abril de 1924 e morreu em Lisboa, no dia 7 de Fevereiro de 1952.

A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde viveu desde 1939, e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945).

Poeta profundamente crente deixou-se tocar pelo mais profundo sentimento religioso que, a partir de determinada altura da sua vida (1944), deu sentido pleno à sua existência. Deus passou a ser o seu interlocutor privilegiado que derramou sobre si inspiração para poemas como “Benção”, “O Sopro”, “O Frémito” e “Grande Vibração”.

Faleceu vítima de tuberculose renal de que sofria desde adolescente, quando tinha apenas 27 anos de idade.

O seu Diário, editado postumamente em 1958, é um interessante testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino. Como professor procurou incutir nos seus alunos o gosto pela leitura:

«O que interessa mais que tudo é ensinar a ler. Ler sem que passe despercebido o mais importante - e às vezes é pormenor, que parece uma coisinha de nada. Ler, despindo cada palavra, cada frase, auscultando cada entoação de voz para perceber até ao fundo a beleza ou o tamanho do que se lê. É também de interesse primário levar os rapazes a amar as palavras - mostrar como são cheias, de beleza, outras como são engraçadas, outras como são doces. […]»

Diário, 4 de Março de 1948, pág. 52

Convido os meus amigos a solucionar este passatempo de Palavras-Cruzadas e encontrar, no final, o título (4 palavras nas horizontais) de uma obra do poeta português Sebastião da Gama (1924-1952).


HORIZONTAIS: 1 – Abate; Cantigas. 2 – Parecer; Buraco. 3 – Interjeição usada para dar ordem de partida; Sigla de Associação de Defesa dos Motociclistas; Homem. 4 – Lado do navio de onde vem o vento [Náutica]; Cobra. 5 – Reserva; Símbolo de electrão-volt. 6 – Indigna; Troças. 7 – Então; Suspeitas. 8 – Cordial; Ala. 9 – Guia [figurado]; Interjeição que exprime surpresa [Brasil]; Levante. 10 – Navegam [figurado]; Querer. 11 – Devasso; Ruína.


VERTICAIS: 1 – Apoio [figurado]; Mudas. 2 – Gargalos; Retesa. 3 – Sujeita; Interjeição que exprime admiração; Substância anti-séptica do género da creolina [Química]. 4 – Multidão; Íngremes [figurado]; Dura. 5 – Pobreza. 6 – Bêbedo; Falda. 7 – Cobarde. 8 – Sufixo nominal, de origem latina, que exprime a ideia de semelhança; Castigo; Símbolo de actinio. 9 – Tareia [regionalismo]; Ermo; Estima. 10 – Anui; Trabalhas [Angola]. 11 – Interjeição que indica saudação [Brasil]; Coisa ou pessoa sem nenhum valor [figurado].


Clique AQUI para abrir e imprimir o PDF com o passatempo.


Aceito respostas até dia 25 de Abril, inclusive, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 

Vemo-nos por aqui?

Devaneios cruzadísticos │ Provérbio

"Muito riso, pouco siso" é o provérbio pedido com a resolução do passatempo de Palavras Cruzadas, referente ao mês de Março de 2024.

                                                   Magno │ Amadora

Recebi respostas de: Alabi; Aleme; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita Marçal; Caba; Candy; El-Danny; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Juse; Mafirevi; Magno; Manuel Amaro; Manuel Carrancha; Maria de Lourdes; My Lord; Neveiva; Odemi; Olidino; Paulo Freixinho; PAR DE PARES; Reduto Pindorama (Agagê, Joquimas e Samuca); Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Salete Saraiva; Sepol; Seven; Socrispim; Somar; TRIO SUL-MINAS (Crispim, Loanco e O. K.), Virgílio Atalaya e Zabeli.

Até ao próximo "devaneio"!?