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sábado, 26 de novembro de 2022

Devaneios cruzadísticos │ António Gedeão

"Lágrima de Preta" é o título de um poema do do poeta português Antonio Gedeão, pedido com a resolução do passatempo de palavras cruzadas, referente ao mês de Novembro de 2022.

Deixo-vos aqui o poema, uma marca do ilustre cientista Rómulo de Carvalho, que usou, para escrever poesia, o pseudónimo António Gedeão.

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

António Gedeão, "Poemas escolhidos", Lisboa, Sá da Costa, 1997


Recebi respostas de: Aleme; António Amaro; Antoques; Arjacasa; Bábita Marçal; Baby; Caba; Candy; Corsário; Crispim; Donanfer II; El-Danny; Elvira Silva; Filomena Alves; Fumega; Gilda Marques; Homotaganus; Horácio; Jani; João Carlos Rodrigues; Joaquim Pombo; José Bento; José Bernardo; Juse; Mafirevi; Magno; Manuel Amaro; Manuel Carrancha; Manuel Ramos; Maria de Lourdes; My Lord; Neveiva; Olidino; O. K.; Paulo Freixinho; PAR DE PARES; Reduto Pindorama (Agagê, Joquimas e Samuca); Ricardo Campos; Rui Gazela; Russo; Salete Saraiva; Sepol; Seven; Socrispim; Solitário; Somar; Virgílio Atalaya e Zabeli.

A todos, obrigado.

Até ao próximo. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Eles não sabem que o sonho



Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

António Gedeão. Pedra Filosofal
ilustração de Alex Alemany

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

No dia em que nasceu o poeta António Gedeão

Neste dia (1906), nasceu o poeta António Gedeão. Sua filha, a escritora Cristina Carvalho, deixou este texto no facebook:

«RÓMULO VASCO DA GAMA CARVALHO que usou o pseudónimo literário ANTÓNIO GEDEÃO, nasceu no dia 24 de Novembro de 1906. Morreu em 19 de Fevereiro de 1997

HOJE, 24 de Novembro, um dia importante para mim. Faz-me sentido partilhar com todos os interessados e todos os que tenham um pouco de paciência para ler o que de seguida apresento.

HOJE é o Dia Nacional da Cultura Científica foi criado em 1996 em Portugal. Foi escolhido o dia 24 de novembro para a sua celebração pois foi neste dia (em 1906) que nasceu RÓMULO DE CARVALHO o professor de Física e Química responsável pela promoção do ensino de ciência e da cultura científica em solo nacional.

RÓMULO DE CARVALHO foi também poeta, sob o pseudónimo de ANTÓNIO GEDEÃO.

DOUTORAMENTO HONORIS CAUSA
No mês de Junho de 1995, a Universidade de Évora conferiu o grau de doutor "honoris causa" a Rómulo de Carvalho e prestou homenagem ao poeta António Gedeão.
O Senado Universitário atribuiu a Rómulo de Carvalho o grau de doutor "honoris causa" com base no "seu labor intelectual, enquanto professor, historiador, poeta, divulgador e ensaísta e na sua obra pioneira nos domínios da história da ciência e do ensino e m Portugal."
Na decisão pesou, também, a postura, do professor e pedagogo, de intervenção pública, "onde sempre pugnou por uma melhoria e dignificação do ensino em Portugal" contribuindo, assim, para "o enriquecimento da Universidade Portuguesa em contar, no corpo dos seus doutores, com um homem de cultura da sua dimensão."
Desta forma, aos 88 anos, Rómulo de Carvalho viu a actividade de uma vida, tanto na qualidade de homem da Ciência, como enquanto poeta, reconhecida publicamente pela Universidade Portuguesa ao tornar-se doutor "honoris causa" da Universidade de Évora.
Todo o seu espólio científico e literário encontra-se à disposição do público na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa.
Seria exaustivo estar a enumerar as suas obras pedagógicas que no campo científico, quer no domínio da História ou ainda no domínio literário. É uma obra gigantesca. É uma vida inteira dedicada ao ensino em variadas vertentes.
Rómulo de Carvalho foi professor, pedagogo e autor de manuais escolares, historiador da ciência e da educação, divulgador científico e poeta.
A 10 de junho de 1987 foi nomeado, pelo Presidente da República, Grande Oficial da Instrução Pública. Em 1990 foi nomeado Director do Museu Maynense, da Academia de Ciências de Lisboa.
Em 1996, com o patrocínio do Ministério da Ciência e da Tecnologia e com a participação de muitos organismos, promoveu-se uma Homenagem Nacional a Rómulo de Carvalho/António Gedeão. A 15 de Novembro de 1996, foi atribuída a Rómulo de Carvalho da Medalha de Prata da Universidade Nova de Lisboa, na Faculdade de Ciências e Tecnologia.
A 17 de Dezembro de 1996, o Presidente da República atribuiu-lhe a Grã Cruz da Ordem de Mérito de Santiago da Espada, na Escola Secundária Pedro Nunes. A 18 de Dezembro de 1996, foi-lhe atribuída, pelo Ministro da Cultura, a Medalha de Mérito Cultural, na Fundação Calouste Gulbenkian.
O CCV RÓMULO DE CARVALHO - O Centro Ciência Viva Rómulo de Carvalho funciona no piso térreo do Departamento de Física da Universidade de Coimbra (Pólo I da Universidade, na Rua Larga, entre a Praça de D. Dinis e a Porta Férrea) como centro de recursos para o ensino e aprendizagem das ciências e difusão da cultura científica.
Inclui uma Biblioteca Rómulo de Carvalho, com uma forte componente multimédia em todas as áreas da ciência, e o portal na Internet “Mocho”
O Centro Rómulo de Carvalho dá apoio, como moderno centro de recursos e numa base essencialmente virtual, à rede de centros Ciência Viva do país, às escolas e ao público em geral, com o objectivo de contribuir para o alargamento da cultura científica e tecnológica nacional, atraindo e mantendo mais jovens para a ciência.
O director do CCV Rómulo de Carvalho é o Professor CARLOS FIOLHAIS, meu muito estimado amigo, cientista, físico, professor universitário, imenso divulgador da Ciência.

Meu pai nasceu neste dia, 24 de Novembro de 1906 e morreu em 19 de Fevereiro de 1997 com 90 anos.
Foi casado durante 57 anos com Maria Natália Paiva Nunes da Gama Carvalho, minha mãe.
Teve dois filhos: Frederico de Carvalho e eu, Cristina Carvalho.
Teve 3 netas e dois netos que ainda continuaram a sua descendência com mais 3 bisnetas e mais 3 bisnetos.
A todos os que conheceu desejou amor e ensinou».

terça-feira, 22 de novembro de 2022

O tempo de António Gedeão

Mãezinha

A terra de meu pai era pequena
e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem misséis.
Corria branda a noite e a vida era serena.

Segundo informação, concreta e exacta,
dos boletins oficiais,
viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais
45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade
à que vai do berço até à puberdade.

28 por cento das restantes
eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido
desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de fiilhos…
(De resto, as senhoras casadas,
pelas suas próprias condições,
não têm que ser consideradas
nestas considerações.)

Das outras, 10 por cento,
eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas,
mas que por temperamento,
ou por outras razões mais ou menos secretas,
não se inclinavam para o casamento.

Além destas meninas
havia, salvo erro, 32,
que à meiga luz das horas vespertinas
se punham a bordar por detrás das cortinas
espreitando, de revés, quem passava nas ruas.

Dessas havia 9 que moravam
em prédios baixos como então havia,
um aqui, outro além, mas que todos ficavam
no troço habitual que o meu pai percorria,
tranquilamente no maio sossego, às horas em
que entrava e saía do emprego.

Dessas 9 excelentes raprigas
uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora,
teve as suas fraquezas mas casou-se
e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se
não se sabe porquê.

A que sobeja
chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igeja.
Foi a minha mãezinha.

António Gedeão

domingo, 20 de novembro de 2022

O tempo de António de Gedeão

Poema do Fecho éclair

Filipe II tinha um colar de oiro
tinha um colar de oiro com pedras
rubis.
Cingia a cintura com cinto de coiro,
com fivela de oiro,
olho de perdiz.

Comia num prato
de prata lavrada
girafa trufada,
rissóis de serpente.
O copo era um gomo
que em flor desabrocha,
de cristal de rocha
do mais transparente.

Andava nas salas
forradas de Arrás,
com panos por cima,
pela frente e por trás.
Tapetes flamengos,
combates de galos,
alões e podengos,
falcões e cavalos.

Dormia na cama
de prata maciça
com dossel de lhama
de franja roliça.
Na mesa do canto
vermelho damasco
a tíbia de um santo
guardada num frasco.

Foi dono da terra,
foi senhor do mundo,
nada lhe faltava,
Filipe Segundo.

Tinha oiro e prata,
pedras nunca vistas,
safira, topázios,
rubis, ametistas.

Tinha tudo, tudo
sem peso nem conta,
bragas de veludo,
peliças de lontra.

Um homem tão grande
tem tudo o que quer.

O que ele não tinha
era um fecho éclair.

António Gedeão

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Passaram 50 anos

Ontem passaram 50 anos. Por volta desta hora (22h), pela primeira vez, vi Lisboa, de cima. Eu subia cada vez mais alto e a cidade ficava cada vez mais para trás. O destino era Angola. Eu e os meus companheiros da 1ª Companhia do Batalhão de Infantaria nº 4611. Uma partida com dor, que o tempo se encarregou de fazer esquecer. Não chorei porque um homem nunca chora (não chora mesmo?).

Chegámos a Luanda no dia seguinte, pela manhã. Após pisar o chão angolano, destilava abundantemente uma viscosidade de óleo, no meio de soldados alagados de calor. Luanda estava sob um calor tórrido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Tempo de António Gedeão

POEMA DO FUTURO

Conscientemente escrevo e, consciente,
medito o meu destino.

No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.

Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.

Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.

ANTÓNIO GEDEÃO, in 'Poemas Póstumos' - 1983

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Ressurreição

Senhor!...
Eu bem te vejo, apesar
da escuridão!
Inda me não tocou a tua mão,
mas bem na sinto, bem na sinto em meus cabelos,
numa carícia igual a um perfume ou um perdão.

Senhor!
Eu bem te vejo, apesar
da escuridão!
Que já se abriram cinco
(ou são cinquenta?...?
ou são quinhentas?---)
Estrelinhas azuis no Céu azul
- as Tuas cinco, ou não sei quantas, feridas
lavadas pelas águas lá de Cima.

Vejo-Te ainda incerto e vago
como um desenho sumido,
mas esta é, Jesus, a última das noites.
Há já três
(não Te lembras, Senhor, das bofetadas
e dos cravos nos pés?...)
que Te pregaram numa cruz
e que morreste.

Até logo, Senhor!
(Deixa ser longa a Noite e o Logo longo,
que é de noite que eu seco os meus espinhos
e cavo, na minh´alma, o Teu jardim.
Rompa tarde a Manhã de ao fim
da Tua minha Noite derradeira.

- Não quero é que Te rasgues novamente,
quando, no terceiro Dia longe - perto
misericordiosamente,
ressuscitares em mim.)

Sebastião da Gama

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Devaneios cruzadísticos │ António Gedeão

Neste mês, o AlegriaBreve evoca o poeta António Gedeão que gostava muito de decifrar palavras-cruzadas. Quem o diz é a filha, a escritora Cristina Carvalho:

«Rómulo Vasco da Gama Carvalho gostava muito de fazer palavras cruzadas, daquelas sem quadradinhos pretos e também das outras.

Gostava também de hieróglifos comprimidos. Deve ter sido das primeiras coisas que me ensinou. A fazer palavras cruzadas.

Tinha sempre na carteira de bolso um ou dois recortes do jornal Diário de Notícias ou do Diário de Lisboa com as tais palavras cruzadas. Toda a vida vi-o a fazer isto. Era quase como um comprimido para o cérebro. Dizia ele que era um óptimo exercício cerebral!»

Cristina Carvalho, in “Rómulo de Carvalho/António Gedeão - Príncipe Perfeito”,


António Gedeão, poeta, autor dramático, cientista e historiador, nasceu a 24 de Novembro de 1906, na cidade de Lisboa, e aí morreu a 19 de Fevereiro de 1997, na sequência de uma operação cirúrgica delicada.

Personalidade multifacetada e homem de apurada cultura, licenciou-se em Ciências Físico-Químicas, na Universidade do Porto, e foi professor liceal para além de cientista, divulgador científico e investigador da História das Ciências.

Com o seu nome próprio, Rómulo de Carvalho é autor de numerosos volumes de divulgação da cultura científica, publicados, nos anos 50 e 60, na coleção "Ciência para gente nova", da Atlântida nos anos 70, nos "Cadernos de iniciação científica", da Sá da Costa, a que seguiriam nas décadas posteriores vários manuais escolares. No domínio da história da ciência em Portugal, são marcantes estudos como "História dos Balões" e A "Astronomia em Portugal no Século XVIII". Elaborou também a obra "História da Educação em Portugal".

Já com cinquenta anos de idade, começou a publicar literatura, sob o pseudónimo de António Gedeão. É contemporâneo da geração de "Presença", mas só se revelou na segunda metade do século, sendo saudado, no momento da sua revelação, por David Mourão-Ferreira como uma voz "inteiramente nova" no panorama poético dos anos 50. 

Os poemas alcançaram grande popularidade, pela linguagem simples mas emotiva e carregada de uma inteligente sensibilidade, sempre atenta aos valores humanistas. É uma poesia que funde meios de expressão tradicionais com uma visão moderna do mundo, abordando a temática do sentimento da solidariedade, da denúncia do sofrimento e da própria solidão humana. 

Vários dos seus poemas foram também divulgados através da música como, por exemplo, "Calçada de Carriche" e a canção "Pedra Filosofal", composta e cantada por Manuel Freire, que teve um sucesso invulgar.

Por ocasião do seu nonagésimo aniversário, em 1996, Rómulo de Carvalho foi alvo de homenagens em vários pontos do país. Por decisão ministerial, a data do seu aniversário, 24 de Novembro, passou a ser assinalada como o Dia da Cultura Científica.

Convido os meus amigos a solucionar este passatempo de palavras-cruzadas e encontrar, a final, o título (3 palavras nas horizontais) de um poema do poeta português António Gedeão (1906-1997).


HORIZONTAIS: 1 – Estreita; Um poucochinho [figurado]. 2 – Concluís; Pousio. 3 – Agastada; Protesto. 4 – Completo; Grito. 5 – Tolo [Brasil, coloquial]; Sufixo nominal de origem latina, que ocorre em substantivos femininos que designam cargo. 6 – Preposição que designa origem; Azar; Mais [antiquado]. 7 – Prefixo que exprime a ideia de fora; Antiga flauta de pastor [poético]. 8 – Sombria; Falha. 9 – Gemido; Pasmei. 10 – Soei; Vela que enverga na carangueja do mastro [náutica]. 11 – Laçadas; Queixas.

VERTICAIS: 1 – Modo; Falda. 2 – Saco; Pagas. 3 – Lavoura; Louco. 4 – Honra; Vereador. 5 – Escória; Respeito. 6 – Pessoa notável na sua especialidade [figurado]; Selvagem; Oferta. 7 – Constituição; Administração Regional de Saúde [sigla]. 8 – Amofina; Agrava. 9 – Quadra; Limpa. 10 – Afável; Recordei. 11 – Iço; Enfeites.

Clique Aqui para abrir e imprimir o PDF.


Aceito respostas até dia 25 de Novembro, inclusive, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 

Vemo-nos por aqui?