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domingo, 1 de setembro de 2019

Devaneios cruzadísticos │Júlio Dinis

Júlio Dinis é hoje um escritor português quase completamente esquecido e, todavia, é de salientar a importância, nessa época, da sua obra na formação da consciência da classe média portuguesa.

A actividade literária de Júlio Dinis situa-se entre 1858 e 1870. Corresponde justamente ao período em que Portugal conhece uma fase de acalmia. Assiste-se então a um rápido incremento das obras públicas (as estradas, os caminhos de ferro,...), aparecem as primeiras máquinas agrícolas, o telégrafo, amplia-se o crédito e completa-se a legislação liberal de Mouzinho da Silveira.

Júlio Dinis relata com optimismo este estado de coisas. O extraordinário sucesso de Júlio Dinis reside não só nas suas incontestáveis qualidades de novelista, mas também na sua perfeita adequação aos ideais domésticos de um sector da sociedade portuguesa. A sua obra preencheu uma função específica dentro de uma estrutura social que teve a sua época de estabilidade. 

Todos os seus romances têm por tema uma instituição: a família. Júlio Dinis é minucioso na descrição do ambiente em que se criou, conseguindo, na opinião de muitos críticos literários, o seu melhor romance com o romance "Uma Família Inglesa". 

Ainda que lá nas profundezas do esquecimento colectivo, a sua obra dá-nos um retrato importantíssimo de um Portugal rural em mutação social e política na segunda metade do século XIX.

Júlio Dinis, pseudónimo do cidadão Joaquim Guilherme Gomes Coelho, foi médico e escritor. Nasceu na cidade do Porto em 14 de Novembro de 1839 e morreu, na mesma cidade, em 12 de Setembro de 1871. Cedo sofreu da doença da tuberculose, vindo a morrer prematuramente quando tinha apenas 31 anos. Para Eça de Queirós, "Júlio Dinis viveu leve, morreu de leve”.

Fontes: Wikipédia e "Para a História da Cultura em Portugal", de António José Saraiva.

O AlegriaBreve convida os seus amigos a decifrar este problema de palavras cruzadas e encontrar, no final, o título (5 palavras nas horizontais) de uma obra de Júlio Dinis (1839 - 1871).


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HORIZONTAIS: 1 – Desbotado; Aperfeiçoar. 2 – Aquelas; Rui; Naquele lugar. 3 – Incluí; Noviças. 4 – Cheiro; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de masculino. 5 – Requebro; Como. 6 De+o [contracção]; Símbolo de gálio. 7 – Interjeição que exprime espanto [Brasil]; Homem distinto, merecedor de consideração. 8 – Bates com o pé em; Resto do caldo no fundo da malga, com pão migado. 9 – Cada um dos grupos de versos que compõem um poema lírico; Ermos. 10 – Estreita; Fundes; Símbolo de sódio. 11 – Aquele que dirige; Arredores. 

VERTICAIS: 1 – Matas; Fomentar [figurado]. 2 – Mesquinhezes; Vela latina do mastro grande. 3 – Dia; Preferi. 4 – Sufixo nominal, de origem latina, que exprime a ideia de semelhança; Intervir acerca de. 5 – Seguro; Tamanco. 6 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de agulha; Pertencer. 7 – Protecção [figurado]; Igual [figurado]. 8 – Difícil [figurado]; Sua Alteza [sigla]. 9 – Frustre; Julgas. 10 – Erguer; Pessoa de respeito [Cabo Verde]. 11 – Alegrias; Alegria [figurado].

A sortear: Prémio Porto Editora

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Aceito respostas até dia 25 de Setembro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 


Vemo-nos por aqui?

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