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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Devaneios cruzadísticos │Clarice Lispector

Este é primeiro dia do centenário do nascimento da escritora brasileira Clarice Lispector, considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX. É uma forte razão para o AlegriaBreve lhe dedicar o primeiro passatempo do ano de 2020.


Nasceu na Ucrânia no dia 10 de Dezembro de 1920 e morreu no Brasil (Rio de Janeiro), no dia 9 de Dezembro de 1977. Foi escritora e jornalista. De origem judaica, Clarice Lispector chegou ao Brasil quando tinha 1 ano e dois meses de idade, com a família, para fugir à perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Mais tarde, naturalizou-se brasileira.

Sempre que questionada acerca da sua nacionalidade, Clarice afirmava não ter nenhuma ligação com a Ucrânia "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada de colo" A sua verdadeira pátria foi o Brasil.

Em Agosto de 1944, Clarice Lispector, a caminho de Nápoles em Itália, passou por Lisboa, onde permaneceu por uma semana e meia, convivendo com alguns intelectuais, em particular a poeta Natércia Freire, com a qual estabeleceria uma longa amizade.

Uma passagem breve e, todavia, suficiente para Clarice reafirmar a seguinte Declaração de Amor: "Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa...."

Em 1943, havia-se casado com Maury Gurgel Valente, um diplomata de carreira, o que lhe permitiu permanecer, por algum tempo, em países da Europa. Como esposa do diplomata, Clarice esteve em Itália, onde serviu durante a Segunda Guerra Mundial, como assistente voluntária junto ao corpo de enfermagem da Força Expedicionária Brasileira. Esteve, ainda, em Inglaterra, Estados Unidos da América e Suíça. 

Teve dois filhos, o Pedro nascido em Berna, na Suíça, e o Paulo nascido em Washington, nos Estados Unidos. O Pedro teve, na sua adolescência, problemas de atenção e agitação, diagnosticados como esquizofrenia. Clarice sentia-se de certa forma culpada pela doença do filho, e teve dificuldades em lidar com esta situação. 

Em 1959, separou-se do marido, que ficou na Europa, tendo ela voltado para o Rio de Janeiro com os seus filhos, onde ficou a morar para sempre. 

Faleceu no dia 9 de Dezembro de de 1977, um dia antes de seu 57° aniversário. Ainda na manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ditava frases para sua amiga Olga Borelli.

Solucionado o problema, poderá encontrar, no final, o título de uma obra (4 palavras nas horizontais), da escritora brasileira Clarice Lispector (1920 – 1977).


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HORIZONTAIS: 1 – Inquietas; Sujidades. 2 – Unas; Magala [gíria]. 3 – Incluí; Baixa; Estilo musical em que a letra é dita rápida e ritmadamente. 4 – Uno; Som; Quando. 5 – Bom senso; Poeta e cantor ambulante entre os Gregos antigos. 6 – Mancha; Obra. 7 – Lista; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de vento. 8 – Preposição que designa causa; Desgastar; Símbolo de rádio. 9 – Estima; Instrumento com que se encurvam as calhas das linhas férreas; Experimentar. 10 – Golpe fundo na face; Profissão. 11 – Zonas; Rijos. 

VERTICAIS: 1 – Restituí; Arma branca, de lâmina curta e larga, com dois gumes. 2 – Alegre [figurado]; Título dos descendentes de Mafoma (Maomé). 3 – Adivinhas; Acordo; Ice. 4 – Aquelas; Pisas; Passe. 5Com+o [contracção]; Raspas. 6 – Venda; Avezei. 7 – Adoentado [regionalismo]; Símbolo de amerício. 8 – Andar; Detestar; Divisa. 9 – Fogo; Cântico; Notar. 10 – Estreitas; Retiro. 11 – Mines; Espécie de sereia dos rios e dos lagos, na mitologia dos Índios do Brasil [plural].


A sortear: Prémio (livro) Porto Editora

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Aceito respostas até dia 25 de Janeiro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 


Vemo-nos por aqui?

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