Quarenta e três anos, meu querido filho. Muita alegria por narrar. Alguns cabelos brancos e o indisfarçável sonho. As memórias todas. Os abraços de quem sabe abraçar. Muitos.
A minha Lista de blogues
quarta-feira, 11 de junho de 2025
domingo, 1 de junho de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Afonso Lopes Vieira
Homotaganus │Alcáçovas
O problema não segue, ainda, o novo Acordo Ortográfico
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Devaneios cruzadísticos │ José Saramago (revisitado)
Arjacasa│Valpaços
sábado, 24 de maio de 2025
As mães
Aqui, na voz do próprio poeta
17.8.85Poema de Eugénio de Andrade, in "Vertentes do Olhar"
É já ali
Ao pé da minha casa, existe um parque onde as pessoas aproveitam para passear os cães, fazer exercício físico ou, tão só, espairecer. Ao início, há 20 anos, eu dava várias voltas ao parque sempre a correr. Depois, alternava corrida com marcha. Depois, só marcha, em passo acelerado. Hoje, só marcha, em passo lento. Como será amanhã?
Hoje, tinha terminado o meu passeio, quando se aproximou de mim um rapaz de raça negra. E veio uma pergunta:
- Senhor, onde é a Junta de Freguesia de Massamá?
ao que que eu respondi:
- É já ali.
Na verdade, é mesmo ali, a 200 metros.
Aquele "é já ali" fez-me pensar, ao regresso a casa. Há 50 anos houve um diálogo semelhante, só os protagonistas estavam em campos opostos. Aconteceu no sul de Angola, em plena guerra colonial. Naquelas operações mais delicadas, levávamos connosco um guia, um nativo da terra, melhor conhecedor do terreno.
E aconteceu algumas vezes, eu perguntar ao guia:
- Amigo, ainda falta muito (para alcançar o objectivo)?
Ao que ele respondia:
- É já ai.
Bem, não era verdade. Afinal, o objectivo estava ainda longe, era preciso caminhar ainda muito para lá chegar. No fundo, havia uma percepção diferente das distâncias. Note-se que estávamos na Província então denominada Cuando-Cubango, conhecida por Terras do Fim do Mundo. Tinha uma superfície 2 vezes superior à de Portugal. Um pormenor que explica tudo.
terça-feira, 13 de maio de 2025
A cor verde está na moda
quinta-feira, 8 de maio de 2025
Habemus Papam!
segunda-feira, 5 de maio de 2025
Dia Mundial da Língua Portuguesa
No Dia Mundial da Língua Portuguesa, este excerto do texto «A Voz do Mar», da autoria de Vergílio Ferreira e por ele lido em 1991, na cerimónia em que lhe foi atribuído o Prémio Europália (Bruxelas)
“[…Uma língua é o lugar donde se vê o Mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir. Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação…]quinta-feira, 1 de maio de 2025
Devaneios cruzadísticos │ José Saramago (revisitado)
Arjacasa │Valpaços
O problema não segue, ainda, o novo Acordo Ortográfico
sábado, 26 de abril de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Provérbio
Aleme │Braga
segunda-feira, 21 de abril de 2025
Um amigo que partiu!
quinta-feira, 17 de abril de 2025
A barragem das Mabubas
terça-feira, 1 de abril de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Provérbio
O problema não segue, ainda, o novo Acordo Ortográfico
quarta-feira, 26 de março de 2025
Devaneios cruzadísticos – Camilo Castelo Branco (revisitado)
quarta-feira, 19 de março de 2025
Filho és, pai serás
Nos velhos tempos havia uma terra onde
os filhos costumavam levar os pais velhos,
que já não podiam trabalhar,para o cimo
de um monte, onde ficavam sozinhos, para
morrer à míngua. Certa vez ia um moço do
lugar levando o velho pai às costas,para
abandoná-lo.Chegando ao ponto em que
ia deixar o ancião, colocou-o no chão e
deu-lhe uma manta para que se abrigasse
do frio até a hora da morte.
E o velho perguntou :
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim senhor.Para que a quer?
-Para que cortes ao meio esta manta
que me estás dando. Guarda a outra
metade para ti, quando teu filho te
trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou o pai
às costas e voltou com ele para casa,
fazendo assim, com que o horrível
costume desaparecesse para sempre.
Filho és, pai serás,como fizeres,assim acharás.
Fábula de tradição portuguesa
do livro Fábulas do Mundo Inteiro
sábado, 1 de março de 2025
Devaneios cruzadísticos – Camilo Castelo Branco (revisitado)
Nos últimos tempos, Camilo já não escrevia, ditava apenas, Ana Plácido escrevia. Podemos ler as suas últimas palavras no terceto do soneto "Epílogo":
(...)
E eu, que tanto carpi os condenados,
Os cegos—os supremos desgraçados!—
Já lagrimas não tenho para mim!
E, todavia, Camilo foi, sem dúvida nenhuma, um dos escritores mais prolíferos e marcantes da literatura portuguesa, deixando-nos uma vastíssima obra literária.
VERTICAIS: 1 – Finta [Angola]; Sucede. 2 – Iluda [regionalismo]. 3 – Singular [figurado]; Pessoa teimosa [figurado]. 4 – Sulco; Pois; Espírito [figurado]. 5 – Custosa; Símbolo de bóhrio. 6 – Trabalhe de noite; Disparo. 7 – Prefixo que exprime a ideia de intensidade; Cria. 8 – Aquele que pertence a um dos grupos que constituem os Ciganos; Pessoa estranha [figurado]; Grita. 9 – Erguem; atractivo. 10 – Então. 11 – Maço [Brasil]; Fatigado
Produções AlegriaBreve http://alegriabreve47.blogspot.pt/
O problema não segue, ainda, o novo Acordo Ortográfico
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Horácio Bento de Gouveia
sábado, 1 de fevereiro de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Horácio Bento de Gouveia
O problema não segue, ainda, o novo Acordo Ortográfico
Vemo-nos por aqui?
domingo, 26 de janeiro de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Luís de Camões (revisitado)
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Devaneios cruzadísticos │ Luís de Camões (revisitado)
Assim, e para começar o ano de 2025, convido os meus amigos a solucionar este passatempo de Palavras-Cruzadas e encontrar, no final, o título (4 palavras nas Horizontais) de um poema do poeta portutuguês Luís de Camões, mais tarde musicado por José Afonso e cantado, entre outros, por Teresa Silva Carvalho.
José Bento │Amadora
O problema não segue, ainda, o novo Acordo Ortográfico
Vemo-nos por aqui?