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sexta-feira, 4 de março de 2011

Pedro e Inês

Eugénio de Castro nasceu em Coimbra, em 4 de Março de 1969, e foi um poeta português, a quem não tem sido dado o devido valor.
Em 1900 foi publicada CONSTANÇA, «a sua obra mais profundamente portuguesa, aquela em que a sua alma mais conseguiu vibrar em uníssono com a alma do seu povo»,  no dizer de Miguel Unamumo.
Constança foi a esposa do infante D.Pedro, o da desafortunada Inês de Castro, cujos trágicos amores Camões imortalizou.
Esta é a tragédia íntima e silenciosa da pobre esposa que vê como a sua mais fraternal amiga lhe rouba o coração do seu Pedro.
Ainda nas palavras de Miguel Unamuno, a figura de Constança parece um símbolo do próprio Portugal, deste desgraçado Portugal que desde Alcácer-Quibir vive submergido em sonhos de grandezas passadas.
Sem ser de propósito, a Companhia de Teatro O Bando estreia, hoje, a peça Pedro e Inês, peça escrita por Miguel Jesus e encenada por Anatoly Proudin, na qual são são revisitados os amores de Pedro e Inês. Depois dos espectáculos de hoje e amanhã em Guimarães, o Bando fará um périplo por várias cidades do país até chegar ao palco do Centro Cultural de Belém, a 9 de Junho.
Mas parece que, inexplicavelmente, pelo menos para mim, a figura de Constança, a mulher do infante D.Pedro, não entra nesta história. Será possível?

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