Corre, na NET, um texto do Eça de Queiróz, escrito em 1867, e publicado no jornal “O Distrito de Évora”, que permite discorrer acerca da situação actual, por se vislumbrar ali um curioso paralelismo entre os dois tempos históricos.
Hoje, está na ordem do dia a “Geração Rasca”, para uns, ou a “Geração à Rasca”, para outros.
O "Protesto da Geração à Rasca", assim intitulado, ocorrido no passado Sábado, recolheu, unanimemente, grandes elogios, tendo-lhe sido apontado, porém, um pequeno (ou grande) senão: não apresentou soluções nem compromissos.
O nosso Eça, também ele, pertenceu (foi aliás um dos grandes vultos) a uma famosa geração, a Geração de 70, a par de Antero de Quental, Oliveira Martins e outros.
Apresentaram um diagnóstico correcto da situação (vide “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares”, de Antero de Quental, onde está lá tudo), mas acabaram por não conseguir fazer nada (muito menos executar) para modificar o país.
A “Geração de 70” acabou, como se sabe, na geração "Os Vencidos da Vida”.
E a “Geração à Rasca”?
Hoje, está na ordem do dia a “Geração Rasca”, para uns, ou a “Geração à Rasca”, para outros.
O "Protesto da Geração à Rasca", assim intitulado, ocorrido no passado Sábado, recolheu, unanimemente, grandes elogios, tendo-lhe sido apontado, porém, um pequeno (ou grande) senão: não apresentou soluções nem compromissos.
O nosso Eça, também ele, pertenceu (foi aliás um dos grandes vultos) a uma famosa geração, a Geração de 70, a par de Antero de Quental, Oliveira Martins e outros.
Apresentaram um diagnóstico correcto da situação (vide “Causas da Decadência dos Povos Peninsulares”, de Antero de Quental, onde está lá tudo), mas acabaram por não conseguir fazer nada (muito menos executar) para modificar o país.
A “Geração de 70” acabou, como se sabe, na geração "Os Vencidos da Vida”.
E a “Geração à Rasca”?
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