O AlegriaBreve está evocando, este mês, a memória de Daniel Faria, o poeta que quis ser monge. E, por vezes, os participantes nos "devaneios cruzadísticos" surpreendem. É o caso do meu amigo António Amaro que se sentiu inspirado com um poema de Daniel Faria, o poema cujo primeiro verso é "Conserto a palavra com todos os sentidos em silêncio". Então, o meu amigo respondeu assim:
Conserto
a palavra com Daniel
Em
concerto de som com o Faria
Vem
assim numa espécie de tropel
Este
verbo que eu desconhecia.
Nesta
corrida louca de corcel,
Atropelo
de espanto e de magia,
Fico
a cismar nos versos aqui lidos
Numa ânsia de ler mais assim
contidos.
António Amaro
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