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terça-feira, 1 de maio de 2018

Devaneios cruzadísticos │Ferreira de Castro

Faz 120 anos, este mês, que nasceu o escritor português Ferreira de Castro, hoje muito esquecido e, todavia, um dos melhores escritores portugueses do Séc. XX, considerado, por muitos, um precursor do romance social, do Neo-Realismo português.

Ferreira de Castro era por muitos considerado o grande nome da Literatura portuguesa na primeira metade do Sec. XX.  Era então, pelo menos, o escritor português mais traduzido no Mundo. 

Nasceu em Ossela, Oliveira de Azeméis, no dia 24 de Maio de 1898, e morreu na cidade do Porto no dia 29 de Junho de 1974 (vítima de uma embolia). Repousa na Serra de Sintra, sob um banco talhado na rocha, numa vereda que conduz ao Castelo dos Mouros.

Acabada a escola primária, Ferreira de Castro, nascido no seio de uma família pobre, é mandado para o Brasil, onde se encontrava um familiar. Partiu aos 12 anos, no navio inglês “Nave Negra”, um pequeno navio. Sofreu muito no Brasil. Arranjou um emprego no seringal “Paraíso”, na longínqua Amazónia. Primeiro, mesmo no mato, mas ao fim de 3 meses é levado para os escritórios. Aqui, conheceu o Sr. Guerreiro, o guarda-livros, que, como o escritor conta em "A Selva", o iniciou nos labirintos  do charadismo.

Ao fim de 3 anos voltou a Belém do Pará, com 40 mil réis no bolso. Com 18 anos, em 1916, escreveu “Criminoso por Ambição”. Escreveu para jornais lá no Brasil. Nesses 5 anos escreveu alguns livros que, mais tarde, renegou. Os que podia, ele próprio destruía. Regressou a Portugal em 1919, com 400 mil réis. 

Escolheu a cidade de Lisboa para viver, para fazer pela vida. Escrevia para viver. Não teve outra profissão. Até que em 1928 publicou “Os Emigrantes” e em 1930 “A Selva”. Este último teve uma grande repercussão não só em Portugal, mas também no resto do Mundo. Muitos outros se lhe seguiram.

Escreveu ainda, a pedido do seu editor, “A Volta ao Mundo”, com base na sua própria experiência. Considerado um dos pioneiros do realismo social, o seu nome foi proposto por Jorge Amado para o Nobel.

É por isso que, desta vez, convido os meus amigos a resolver este problema de Palavras Cruzadas e, no final, encontrar o nome (5 palavras nas horizontais) do título de uma das principais obras do escritor Ferreira de Castro.


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HORIZONTAIS: 1 – Países; Próximo. 2 – Famas; Congelada. 3 – Estalido de vidro; Argola de ouro usada no nariz. 4 – Gritos de alegria; Pequena; Obstáculo. 5 – Segue; Fazenda. 6 – Acompanha. 7 – Dente queixal [regionalismo]; Tempo. 8 – Timão do arado; Costume; Riso. 9 – Parte carnuda que fica por baixo e atrás da garupa das cavalgaduras; Cãs [figurado]. 10 – Indício; Desvias. 11 – Beldade [figurado]; Avarento. 

VERTICAIS: 1 – Jugo [figurado]; Provir (de). 2 – Corda com que se aperta a carga do carro de bois [regionalismo]; Denso. 3 – Recusa; Composição poética lírica de assunto elevado, própria para ser cantada [plural]. 4 – Entusiasmo [figurado]; Fedor; Interjeição que exprime surpresa. 5 – Aquelas; Sujeito; Grito. 6 – Critica. 7 – Galha de uma espécie de carvalho; Progredi; meu [arcaico]. 8 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de vento; Liga; Simples. 9 – Ferro pontiagudo que remata as lanças e outras armas de cabo; De propósito. 10 – Modelar; Impregnar. 11 – Insalubre; Espécie de macaco asiático, muito utilizado em investigações científicas.

Clique Aqui para abrir e imprimir o PDF.


Aceito respostas até dia 20 de Maio, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.

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