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segunda-feira, 1 de maio de 2023

Devaneios cruzadísticos │ Eduardo Lourenço (Revisitado)

Comemora-se neste ano de 2023 o 𝐂𝐞𝐧𝐭𝐞𝐧𝐚́𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐄𝐝𝐮𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐋𝐨𝐮𝐫𝐞𝐧𝐜̧𝐨, professor, filósofo e pensador português, motivo mais que suficiente para o AlegriaBreve se juntar, ainda que modestamente, à celebração desta figura ímpar da cultura portuguesa, revisitando a sua vida e obra.

Nascido em S. Pedro de Rio Seco, concelho de Almeida, distrito da Guarda, a 23 de Maio de 1923, lecionou em diversas universidades, de Coimbra a Brasília, passando por Hamburgo, Heidelberg, Montpellier, Grenoble e Nice. Colaborador de longa data da Fundação Calouste Gulbenkian, foi seu administrador não executivo entre 2002 e 2012. De 2016 a 2020 foi Conselheiro de Estado, por nomeação presidencial. Faleceu em Lisboa no dia 1 de Dezembro de 2020.

Autor de mais de 40 títulos, possuiu desde sempre “um olhar inquietante sobre a realidade”, como destacaram os seus pares. 

O Labirinto da Saudade” é, porventura, a sua obra mais citada. Aproximou-se da modernidade na obra de Fernando Pessoa, através dos livros “Pessoa Revisitado” (1973), “Infinito Pessoa” (1975), “Pessoa, Rei da Nossa Baviera” (1986). Abrange muitos outros textos fundamentais, uns publicados, outros inéditos, e ainda outros cortados pela censura. Revelam a atenção e o interesse de Eduardo Lourenço, a partir de 1949, pela obra conhecida, na altura, de Fernando Pessoa.

Recebeu, ao longo da sua vida, numerosas distinções, entre as quais o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), o Prémio Camões (1996)o Prémio Pessoa (2011) e o Prémio da Academia Francesa (2016). 

Entre outras condecorações, foi agraciado com as Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem da Liberdade. Foi ainda nomeado Officier de la Légion d’Honneur e consagrado Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Rio de Janeiro (1995), Universidade de Coimbra (1996), Universidade Nova de Lisboa (1998) e Universidade de Bolonha (2006).

Foi amigo e manteve correspondência com grandes nomes da literatura portuguesa, caso de Jorge de Sena e Vergílio Ferreira.

Homem de enorme cultura, e todavia humilde, um dia confessou: «Sei que adquiri uma vasta sabedoria que não me serve para nada».

Convido os meus amigos a solucionar este passatempo de palavras-cruzadas e encontrar a final, nas horizontais, as 4 primeiras palavras de um título (11 palavras) de uma obra do professor e filósofo português Eduardo Lourenço (1923-2020).


HORIZONTAIS: 1 – Séries [figurado]; Fixa. 2 – Desgosta; Adivinhar. 3 – Tripulação; Está [figurado]; Preposição que designa meio. 4 – Torre; Descanso. 5 – Interjeição que exprime admiração [Moçambique]; Pequena caixa-clara que se percute com duas baquetas [Música]. 6 – Descompostura [figurado]. 7 – Indivíduo que foi vítima da sua própria ambição; Único. 8 – Interjeição indicativa de saudação [Brasil]; Murcha. 9 – Pertences; Imite; Graça [figurado]. 10 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de cauda; Rezas. 11- Molha; Penoso.

VERTICAIS: 1 – Apetite; Pobre. 2 – Ala [Arquitectura]; Vilar. 3 – Imorais; Pátria; Interjeição que exprime espanto [Angola]. 4 – Gume; Lavras. 5 – Preposição que designa privação; Afastada. 6 – Pesar; Intervim. 7 – Máscaras; Causa. 8 – Tímidos [figurado]; Preposição que designa estado. 9 – Mais [antiquado]; Indigna; Catafalco. 10 – Sebe; Fútil [figurado]. 11 – Areeiro; Finório.

Clique  Aqui para abrir e imprimir o PDF com o passatempo.


Aceito respostas até dia 25 de Maio, inclusive, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 

Vemo-nos por aqui?

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