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terça-feira, 1 de abril de 2014

Gratidão ao Amigo

Os amigos não têm fronteira. Agora tenho uma amiga, a Rosa Valente, na Terra de Vera Cruz, na expressão feliz de Pero Vaz de Caminha, na famosa carta escrita para El-Rei, em Porto Seguro, no dia 1 de Maio de 1500.

Pela mão desta amiga, do outro lado do Atlântico, recebi hoje este poema, um belo hino à amizade. 



Gratidão ao Amigo

Tenho um Amigo, sou feliz!
Gostaria de agradecer a sua Amizade presenteando-o
Com gestos expressivos, palavras carinhosas,
Luzes coloridas e flores exuberantes.

Maviosos acordes - da harpa, do sabiá ou do violino;
Das florestas - o frescor, a passarada em festa e o verde esperança;
Dos mares - a beleza de suas águas diáfanas abraçando o arco-iris;
Dos rios serenos - a alegria dos enamorados sobre a gôndola.

Da prata - a alvura em linda noite enluarada;
Do éolo - a sua velocidade proclamando a todos:
Tenho um Amigo, sou feliz!

Belas acácias amarelas - transmitindo suas vibrações:
Oh! lírio decantado - nos fascina seu branco imaculado;
Oh! mimoso resedá - suas belas flores brancas ou rosadas só abrem à noite.

Quisera emoldurar este rosto com um largo sorriso;
Os seus gestos nobres ou pequenos - ecoá-los aos horizontes;
O seu sono - embalá-lo com esta prece:
Pai Criador, oferto - LHE este coração.

Do oiro - tens o brilho n'alma;
Do sol a essência da vida - o amor;
Tenho um Amigo, sou feliz!

Rosa Valente
Salvador, 14 de junho de 2006

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