Bernardo Santareno, considerado por muitos o maior dramaturgo português do século XX, nasceu a 19 de Novembro de 1920, em Santarém. Faria cem anos em 2020, mais exactamente no dia 19 deste mês.
O AlegriaBreve evoca aqui, por esta forma singela, o centenário do seu nascimento. A comemoração do acontecimento arrancou com um colóquio e uma exposição na Fundação Calouste Gulbenkian a 18 de Janeiro de 2020. Devido ao ano difícil que atravessamos, muitas das iniciativas previstas por todo o país para a comemoração do centenário acabaram por ser canceladas.
Apesar disso, algumas iniciativas avançaram. Foi o caso da Câmara Municipal de Santarém - cidade que o viu nascer - que deu luz verde à pintura de um mural de homenagem ao dramaturgo português, cuja construção está, porém, envolta em enorme polémica. E, ainda, o caso da peça em cena no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, que foi retirada dos palcos porque não foi do agrado de alguns munícipes e da própria vereadora da Cultura. Censura foi o que Bernardo Santareno enfrentou em vida, é ultrajante à sua memória que volte a enfrentá-la em morte.
Bernardo Santareno licenciou-se em Medicina, em 1950, na Universidade de Coimbra, vindo a especializar-se em Psiquiatria.
Em 1957 e 1958, a bordo dos navios David Melgueiro, Senhora do Mar e do navio-hospital Gil Eanes, acompanhou as campanhas de pesca do bacalhau, como médico. A sua experiência no mar serviria de inspiração a muitas das suas obras, como "O Lugre", "A Promessa" e o volume de narrativas "Nos Mares do Fim do Mundo".
Foi distinguido por duas vezes com o Prémio Bordalo. Primeiro, foi-lhe atribuído o Óscar da Imprensa 1962, na categoria Teatro. No ano seguinte, ser-lhe-ia novamente atribuído, na mesma categoria, o Prémio Imprensa 1963.
Bernardo Santareno faleceu em Carnaxide, Oeiras, em 1980, com 59 anos de idade, e está sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Convido os meus amigos a resolver este problema e, no final, encontrar o título (4 palavras nas horizontais) de uma obra do escritor português Bernardo Santareno (1920 – 1980).
HORIZONTAIS: 1 – Desordem; Publica. 2 – Paixão [figurado]. 3 – Falha; Preferi. 4 – Valia; Sova; Pão [Moçambique]. 5 – Apenas; Fim; Descobri. 6 – Média; Repercute. 7 – Contracção de em+a; Cotejo; Interjeição que exprime alívio. 8 – Una; Causa; Partida. 9 – Censura; Fundamento [figurado]. 10 – Enfraqueci. 11 – Penhor; Gemeis.
VERTICAIS: 1 – Derrotas; Não [popular]. 2 – Substância odorífera de origem vegetal, usada em cosmética, na alimentação, etc. 3 – Chefe [Moçambique]; Ar. 4 – Interjeição que exprime alegria [Brasil]; Grita [popular]; Alna. 5 – Adivinha; Bebedeira [Brasil, coloquial]; Pertences. 6 – Sistema [figurado]; Utensílio de caça usado pelos cabilas da Argélia. 7 – Compreendi; Repete; Passe. 8 - Joeira; Aceitação [figurado]; Imperante. 9 - Divisa; Moça [Brasil]. 10 – Festejai. 11 – Despedi; Formas.
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Dicionário adoptado: http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa-aao
Aceito respostas até dia 25 de Novembro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.
Vemo-nos por aqui?
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