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quarta-feira, 1 de maio de 2019

Devaneios cruzadísticos │Fernando Namora

O AlegriaBreve assinala, este mês, o centenário do nascimento de Fernando Namora, que, nos últimos anos da sua vida (morreu em 1989), foi o escritor português mais lido e mais traduzido. Fernando Namora escreveu mais de 30 livros, traduzidos para um número impressionante de línguas, foi um autor que vendeu mais de 1 milhão de livros. Acresce que foi um homem extremamente solidário e generoso, acreditava que, com força, com coragem e solidariedade, podia mudar alguma coisa na sociedade e no mundo.

Escreveu livros muito diversificados; é conhecido sobretudo como romancista, autor dos 2 volumes de “Retalhos da Vida de Um Médico”, sendo que o primeiro saiu em 1949 e o segundo em 1963. Quem não se lembra da série televisiva, que passou nas nossas casas no início da década de 80? Escreveu também outros géneros; quando ainda era estudante em Coimbra publicou o seu primeiro romance, a que chamou “Terra”, porque se considerava um homem simples, oriundo do mundo rural, do centro do país. E, assim, quem for a Condeixa-a-Nova, perto de Coimbra, pode (recomenda-se) visitar a Casa-Museu Fernando Namora, a casa onde o escritor nasceu.

Fernando Namora é conhecido, sobretudo, pelos seus romances, mas escreveu coisas muito diversificadas, já que gostava de misturar os géneros literários. Por vezes, era criticado por ser demasiado realista, demasiado próximo da vida vivida, demasiado neo-realista. Claro que ele fez parte deste movimento literário, o neo-realismo, mas a sua obra não se esgotou só nesse aspecto. Aliás, ele evoluiu dentro da sua própria obra, como ele refere no começo do livro “Resposta a Matilde”. 

Os livros e os romances de FN são muito acessíveis, são fáceis de ler, como ele próprio confessou. Com efeito, podemos lê-los apenas à superfície, sem nos preocuparmos com outras dimensões profundas que também lá estão. Quem quiser conhecer este autor, sem ler a totalidade da sua obra, pode começar, numa sugestão singela, pelos “Retalhos da Vida de um Médico”, por exemplo, textos como “Prima Cláudia”, “Os Sapatos”, “História de umas Mãos Pequenas” e tantos outros, muito curtos, que não levam mais que 15 minutos de leitura.

O convite é, meus amigos, decifrar este problema e encontrar, no final, o título de um livro (4 palavras nas horizontais) de uma obra do escritor português Fernando Namora (1919-1989).


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HORIZONTAIS: 1 – Acontece; Guerreiro. 2 – Orla; Cisma. 3 – Poder; Continuar; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de ouvido. 4 – Iça; Preposição que designa tempo; Prefixo que exprime a ideia de separação. 5 – Adivinha; Afasta. 6 – Valida; Apre!. 7 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de salvador; Ande. 8 – Bata; Chora [Moçambique]; Humilde. 9 – Alguma pessoa; Para aqui; Firma. 10 – Mexerica; Dia. 11 – Cantigas; Censura. 

VERTICAIS: 1 – Estreito; Tempera. 2 – Riscas; Chefe de tribo, entre os Árabes. 3 – Desonra [figurado]; Pertences; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de agulha. 4 – Voo; Acontece. 5 – Grito de alegria; Conversas. 6 – Gritar [popular]; Entusiasmo. 7 – Dificuldade [figurado]; Símbolo de prata. 8 – Abreviatura de exempli gratia; átrio. 9 – Atilho; Indício; Navio. 10 – Pessoa pouco inteligente [Brasil, coloquial]; Conselhos. 11 – Velhaco [figurado, depreciativo]; Muda.

A sortear: Prémio Porto Editora


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Aceito respostas até dia 25 de Maio, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 

Vemo-nos por aqui?

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