Ruy Belo nasceu em 1933, em São João da Ribeira, Rio Maior, e morreu em 1978, na sua casa em Monte Abraão, concelho de Sintra, com apenas 55 anos. Foi poeta e ensaísta.
Apesar do curto período de actividade literária, Ruy Belo tornou-se um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX, tendo as suas obras sido reeditadas diversas vezes.
A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, em 1981, tendo sido, entretanto, alvo de revisitação crítica.
Em 1951, Ruy Belo entrou para a Universidade de Coimbra como aluno de Direito e tornou-se membro da Opus Dei. Concluiu o curso de Direito em Lisboa, em 1956, ano em que partiu para Roma, doutorando-se em Direito Canónico pela Universidade de S. Tomás de Aquino.
Regressado a Portugal, trabalhou no campo editorial e em 1961 entrou na Faculdade de Letras de Lisboa, recebendo uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para investigação. Abandonou a Opus Dei e foi leitor de Português em Madrid entre 1971 e 1977.
Exerceu, ainda que brevemente, um cargo de director-adjunto no então Ministério da Educação Nacional, mas o seu relacionamento com opositores ao regime da época, levaram a que as suas actividades fossem vigiadas e condicionadas. Foi-lhe recusada a possibilidade de leccionar na Faculdade de Letras de Lisboa, dando aulas na Escola Técnica do Cacém, no ensino nocturno. Uma experiência totalmente fracassada.
Um dia, estando com a família na Praia da Consolação, leu um anúncio no jornal de uma vaga de Assistente na Faculdade. Veio sozinho a Lisboa para se candidatar e já não voltou. Foi em Agosto de 1978…
Numa homenagem breve a este poeta, o desafio deste mês é, pois, resolver este passatempo de Palavras-Cruzadas e, no final, descobrir o título de um dos seus poemas (seis palavras na horizontal).
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HORIZONTAIS: 1 – Grande quantidade; Desejo. 2 – Decote; Infantil. 3 – Madre; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de compra. 4 – Apenas; Fedor; Essas coisas. 5 – Liga; Bem-feito. 6 – Domesticador de serpentes. 7 – Aldrabice [fig.]; Não. 8 – Exclamação que exprime aprovação; Torna balofo; Acusada. 9 – Únicos; Abalas. 10 – Suaves; Pertenciam. 11 – Equipar; Procuro.
VERTICAIS: 1 – Culpa; Mania. 2 – Burla; Ter por costume [pouco usado]. 3 – Interjeição usada para saudar; Igualmente. 4 – Legará; Vantagem; Gálio [símbolo químico]. 5 – Ocidente; Semelhante. 6 – Lugar de refúgio. 7 – Quão; Esconde. 8 – União Europeia [sigla]; Passado; Vara. 9 – Diz-se do órgão vegetal com as bordas desiguais; Utilização Racional de Energia [sigla]. 10 – Cruzes; Não trabalhar. 11 – Designação de várias substâncias, líquidas à temperatura ambiente, gordurosas e inflamáveis, de origem vegetal, animal ou mineral [plural]; Semelhante.
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Aceito respostas até dia 20 de Dezembro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes.
Vemo-nos por aqui, até breve!