Eduardo Lourenço morreu no dia 1 de Dezembro findo, em Lisboa, aos 97 anos. O AlegriaBreve não podia deixar de, de uma forma humilde e singela, lhe prestar a devida homenagem.
Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da Cultura portuguesa.
Nascido em S. Pedro de Rio Seco, concelho de Almeida, distrito da Guarda, a 23 de Maio de 1923, lecionou em diversas universidades, de Coimbra a Brasília, passando por Hamburgo, Heidelberg, Montpellier, Grenoble e Nice. Colaborador de longa data da Fundação Calouste Gulbenkian, foi seu administrador não executivo entre 2002 e 2012. De 2016 a 2020 foi Conselheiro de Estado, por nomeação presidencial.
Autor de mais de 40 títulos, possuiu desde sempre “um olhar inquietante sobre a realidade”, como destacaram os seus pares.
“O Labirinto da Saudade” é, porventura, a sua obra mais citada. Aproximou-se da modernidade na obra de Fernando Pessoa, através dos livros “Pessoa Revisitado” (1973), “Infinito Pessoa” (1975), “Pessoa, Rei da Nossa Baviera” (1986). Abrange muitos outros textos fundamentais, uns publicados, outros inéditos, e ainda outros cortados pela censura. Revelam a atenção e o interesse de Eduardo Lourenço, a partir de 1949, pela obra conhecida, na altura, de Fernando Pessoa.
Recebeu, ao longo da sua vida, numerosas distinções, entre as quais o Prémio Europeu de Ensaio Charles Veillon (1988), o Prémio Camões (1996), o Prémio Pessoa (2011) e o Prémio da Academia Francesa (2016).
Entre outras condecorações, foi agraciado com as Grã-Cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem da Liberdade. Foi ainda nomeado Officier de la Légion d’Honneur e consagrado Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Rio de Janeiro (1995), Universidade de Coimbra (1996), Universidade Nova de Lisboa (1998) e Universidade de Bolonha (2006).
Foi amigo e manteve correspondência com grandes nomes da literatura portuguesa, caso de Jorge de Sena e Vergílio Ferreira.
Homem de enorme cultura, e todavia humilde, um dia confessou: «Sei que adquiri uma vasta sabedoria que não me serve para nada».
Convido os meus amigos a resolver este problema e, no final, encontrar o nome (4 palavras nas horizontais) de uma obra do professor e filósofo português Eduardo Lourenço (1923 – 2020).
HORIZONTAIS: 1 – Fluxo de humores; Sossego. 2 – Dura; Consegue. 3 – Interjeição que exprime alívio; Designação oriental de cada uma das celas utilizadas por alguns anacoretas [antiquado]; Julga. 4 – Peso indiano (de 141 a 330 quilogramas); Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de baga; Instrumento com que se encurvam as calhas das linhas férreas. 5 – Árvore-da-judeia; Mais. 6 – Fulgor. 7 – Seduza [figurado]; Sujeito. 8 – Rede Nacional de Assistência [sigla]; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de novo; Sujeita. 9 – Contracção de de+o; Unidade de medida de brilho, de símbolo sb, equivalente a uma candela por centímetro quadrado; Aqueles. 10 – Confusão; Vales. 11 – Chefes [figurado]; Fim [figurado].
VERTICAIS: 1 – Rapto; Íngreme. 2 – Vinho bom [figurado]. 3 – Indivisível; Roça; Aqui. 4 – Apenas; Árvore do arquipélago da Malásia, de cuja resina se extrai um veneno; Parte. 5 – Lérias [figurado]. 6 – Destilo; Vede. 7 – Dinheiro [coloquial]. 8 – Falda; Convindo; Muito. 9 – Vaticina; Máxima; Como. 10 – Composto binário de hidrogénio e outro elemento. 11 – Efemina; Povo [figurado].
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