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sábado, 1 de dezembro de 2018

Devaneios cruzadísticos │Alves Redol

António Alves Redol é um escritor português, nascido a 29 de Dezembro de 1911, em Vila Franca de Xira. Frequentou o Curso Comercial, que conclui em 1927 e no ano seguinte partiu para Angola, onde ficou durante três anos. A sua passagem por Angola não foi muito feliz, mas trouxe-lhe experiências que dão uma outra visão do mundo e lhe servirão mais tarde na sua actividade literária.

Foi na infância que teve em Vila Franca de Xira que o escritor primeiro testemunhou a vida dura das classes desfavorecidas. Gentes da terra e do mar que despertaram nele uma consciência social. Muito cedo conheceu o valor do trabalho, ora na loja do pai, pequeno comerciante do Ribatejo, ora como emigrante em Luanda de onde regressou por motivos de saúde. 

Com textos publicados desde os 15 anos, Alves Redol recomeçou então a colaborar em revistas como “Seara Nova”, “Mundo Literário” e “Vértice”. 

Considerado o pioneiro do Neo-Realismo português, Alves Redol fez todo um trabalho de campo. Ele é o observador que “in loco” recolhe informações, fotografa paisagens rurais e humanas, no fundo, as ferramentas que compõem a sua escrita realista.

É em 1936 que inicia a sua actividade literária, tornando-se colaborador do jornal "O Diabo", para o qual escreve crónicas e contos ribatejanos. Contudo, Alves Redol viria a destacar-se principalmente como romancista e dramaturgo, sendo considerado um dos grandes expoentes do neo-realismo literário português. O grande exemplo disso é o seu primeiro romance "Gaibéus" (1939) que nas palavras do autor "não pretende ficar na literatura como obra de arte . Quer ser, antes de tudo, um documentário humano fixado no Ribatejo. Depois disso será o que os outros entenderem."

Alves Redol deixou-nos uma vasta obra literária que vai do romance à literatura infantil, passando pelo  teatro  e pelos contos. As últimas três obras fazem parte de uma fase que começou com "A Barca dos Sete Lemes", em que a intervenção política e social é posta em segundo plano, dando lugar a uma centralidade nas personagens e na sua evolução psicológica. Dá-se, portanto, na obra de Alves Redol, na opinião de alguns críticos literários, um desvio da corrente neo-realista.

Alves Redol morreu em Lisboa, em 29 de Novembro de 1969, após doença prolongada. Quando do seu funeral, Vila Franca de Xira encheu-se de multidões que desejaram prestar homenagem ao escritor. Em contraste, Fernando Pessoa, o poeta do Orpheu, que morreu fez ontem precisamente 83 anos, não teve mais que 50 pessoas a acompanhá-lo na despedida deste mundo. Curiosa comparação. 

O convite é, meus amigos, resolver este problema de palavras cruzadas e, no final, encontrar o título de uma obra (3 palavras nas horizontais) da autoria do escritor português Alves Redol (1911 - 1969).


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HORIZONTAIS: 1 – Salga; Mulher bonita [figurado]. 2 – Liga; Cais. 3 – Precipício; Muar. 4 – Fútil [figurado]; Concentrei. 5 – Único; Enlaces; Margem de um rio. 6 – Deixe; Divisa. 7 – Toque; Sente; Sua Alteza [abreviatura]. 8 – Timão do arado; Belas. 9 – Preposição que exprime valor; Maravilha. 10 – Absolutos [figurado]; Pagar. 11 – Assustas; Nada. 

VERTICAIS: 1 – Calhas; Variedade de cerveja servida com açúcar [Moçambique]. 2 – Joeira; Fixe. 3 – Singular [figurado]; Pequena argola; Que [arcaico]. 4 – Produza; Maldade [figurado]. 5 – Chuva miudinha; Aldraba [popular]. 6 – Eliminas; Ideias. 7 – Pequena ânfora de barro; Tipos. 8 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de novo; Civilizam [figurado]. 9 – Pertences. Igual; Existi. 10 – Alteras; Não. 11 – Aguça; Assanha.

Clique Aqui para abrir e imprimir o PDF.


Aceito respostas até dia 25 de Dezembro, por mensagem particular no Facebook ou para o meu endereço electrónico, boavida.joaquim@gmail.com. Em data posterior, apresentarei a solução, assim como os nomes dos participantes. 

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