Ontem, passei pelo Parque dos Poetas, em Oeiras. Já conhecia, mas não havia prestado a devida atenção aos poetas que são ali homenageados. O parque é atravessado pela Alameda dos Poetas, com espaços (chamadas “ilhas”) reservados aos nossos poetas. Nesta primeira fase, estão ali expostas 20 esculturas de poetas do Séc. XX: Teixeira de Pascoaes, Florbela Espanca, José Gomes Ferreira, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Alexandre O`Neill, Camilo Pessanha, José Régio, Vitorino Nemésio, Jorge de Sena, Carlos Oliveira, Manuel Alegre, David Mourão Ferreira, António Gedeão, Ruy Belo e António Ramos Rosa.
A Câmara Municipal de Oeiras, ao que se sabe, consultou 4 Organismos competentes na matéria para fazer a selecção dos poetas a integrarem esta 1ª fase. A escolha é, para mim, quase consensual. Embora reconhecendo que nunca é fácil uma escolha desta natureza, tenho muita pena que o poeta Sebastião da Gama não faça parte desta galeria. O poeta da Arrábida, como é conhecido, morreu muito novo, aos 27 anos, mas deixou uma obra que se caracteriza por uma elevada singularidade.
Ao que li, o projecto inicial do Parque dos Poetas foi de David Mourão-Ferreira, o qual, tenho a certeza, ficaria muito satisfeito se tivesse agora, perto de si, o seu grande amigo Sebastião da Gama. É pena. David Mourão-Ferreira iria ler, muitas vezes, estou certo, o que escreveu a propósito dos passeios que ambos davam pela Arrábida: «…ora aguardando-nos, à chegada da trôpega camioneta que nos tinha levado até Vila Nogueira de Azeitão, para logo a seguir nos arrastar a pé, serra acima, serra abaixo, por veredas de que só ele detinha o segredo, a fim de melhor nos fazer ver ou rever todos os recantos, todos os encantos da sua Arrábida». É pena...
A Câmara Municipal de Oeiras, ao que se sabe, consultou 4 Organismos competentes na matéria para fazer a selecção dos poetas a integrarem esta 1ª fase. A escolha é, para mim, quase consensual. Embora reconhecendo que nunca é fácil uma escolha desta natureza, tenho muita pena que o poeta Sebastião da Gama não faça parte desta galeria. O poeta da Arrábida, como é conhecido, morreu muito novo, aos 27 anos, mas deixou uma obra que se caracteriza por uma elevada singularidade.
Ao que li, o projecto inicial do Parque dos Poetas foi de David Mourão-Ferreira, o qual, tenho a certeza, ficaria muito satisfeito se tivesse agora, perto de si, o seu grande amigo Sebastião da Gama. É pena. David Mourão-Ferreira iria ler, muitas vezes, estou certo, o que escreveu a propósito dos passeios que ambos davam pela Arrábida: «…ora aguardando-nos, à chegada da trôpega camioneta que nos tinha levado até Vila Nogueira de Azeitão, para logo a seguir nos arrastar a pé, serra acima, serra abaixo, por veredas de que só ele detinha o segredo, a fim de melhor nos fazer ver ou rever todos os recantos, todos os encantos da sua Arrábida». É pena...
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